25 de abril de 2024
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Ari Basso diz que oposição votou contra o povo ao rejeitar desafetação e obstruir projetos

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O prefeito Ari Basso considerou como “um voto contra os interesses da população”, a postura adotada pelos vereadores da oposição que na última sessão da Câmara antes do recesso, articularam a rejeição a proposta de desafetação de uma área de 7,5 hectares no Jardim Paraíso e a obstrução do projeto que garantiria o funcionamento da nova escola do Assentamento Barra Nova. “Este é um tipo de oposição destrutiva. Não está trazendo prejuízo para o prefeito, sim, para a população, porque atrasa os investimentos em obras que ajudam a melhorar a qualidade de vida  das pessoas”, observa o prefeito em tom desabafo ao falar sobre o caso com a reportagem do RN. Basso lembra que sua contribuição para a cidade como agente político se esgota ao término do seu mandato em 31 de dezembro de 2016. “Não sou candidato à reeleição e quando deixar a prefeitura voltarei a me dedicar apenas as minhas atividades como produtor rural”, lembra. O prefeito acha incompreensível alguns vereadores que optaram “por fazer oposição por oposição, sem levar em conta o interesse da população”. Esta “oposição pela oposição”, conforme o prefeito, teria se revelado particularmente nestas últimas votações, quando alguns vereadores se mostraram contrário, por exemplo, ao projeto de desafetação de áreas destinadas a construção de uma escola de 12 salas de aula, de 17 casas remanescentes do Residencial Altos da Figueira e para a Sanesul construir uma estação elevatória de esgoto. Ari Basso acha “inexplicável” que não tenha sido aprovado o projeto que transformava em anexo da Escola Monteiro Lobo, no Capão Bonito II, a escola construída no Assentamento Barra Nova, que está condições de receber os alunos em agosto, na volta das férias. “O prejuízo maior é das crianças que hoje precisam sair de madrugada de casa para estudar na sede do Capão Bonito, quando poderiam estudar a poucos quilômetros de casa”. O prefeito  pretende convocar  a Câmara Municipal na próxima semana para os vereadores deliberarem sobre desafetação (mudança de destinação de área pública). Será um projeto diferente do que foi rejeitado, com a exclusão da desafetação de 11,3 mil metros quadrados destinados a escola. Como se trata de uma área pública destinada à construção de equipamentos públicos, não há necessidade de autorização legislativa. “Incluir a área da escola como forma de prestigiar o legislativo”, explica o prefeito. Será mantida a desafetação de um terreno de 1,1 mil para a estação da Sanesul e os 4 mil metros quadrados para a construção de 17 casas populares. Se a oposição insistir e votar contra a proposta, Ari Basso, não terá alternativa: vai comunicar a Agência Estadual de Habitação a impossibilidade de construir as casas, por falta de recursos para compra de outra área. O prefeito também se queixa de denúncias improcedentes encampadas pela oposição, numa tentativa de denegrir sua reputação. “Chegaram ao ponto de divulgar que autorizei a compra para meu gabinete de uma cadeira que custou R$ 2.475,00. Quando na verdade este dinheiro foi gasto na compra de 15 cadeiras para substituir as antigas que estavam em condições precárias na sala de reunião”, lamenta. Região News