29 de março de 2024
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União Europeia

Banco Central monitora efeitos do Brexit no mercado brasileiro

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O Banco Central (BC) informou hoje (24) que está monitorando continuamente, nos mercados global e doméstico, os efeitos da decisão dos britânicos de deixar a União Europeia.

Em nota, o BC diz que adotará as medidas adequadas para manter o funcionamento normal dos mercados financeiro e cambial. "A economia brasileira tem fundamentos robustos para enfrentar movimentos decorrentes desse processo, especialmente, [um] relevante montante de reservas internacionais, o regime de câmbio flutuante e um sistema financeiro sólido, com baixa exposição internacional.”

Em plebiscito realizado ontem (23), cidadãos britânicos decidiram, por maioria de 2%, a saída do Reino Unido da União Europeia. O resultado da consulta foi divulgado nas primeiras horas da manhã de hoje.

Em declaração ao país, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que renunciará ao cargo. Cameron, que deve deixar o posto em outubro, sempre se manifestou a favor da permanência do Reino Unido no bloco europeu e, durante os meses que antecederam a consulta popular, afirmou que o Brexit - união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) - poderia trazer graves consequências econômicas para o país.

Bovespa e dólar

No mercado brasileiro, o dólar estava cotado a R$ 3,4019, por volta das 9h50, com alta de 1,71%. Mais cedo, às 9h20, era cotado a R$ R$ 3,4364. Ontem, o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,344, com queda de R$ 0,033 (-0,98%). A cotação chegou ao menor valor desde 29 de julho do ano passado (R$ 3,329).

Ontem, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 2,8%, para 51.560 pontos. O indicador teve a maior alta diária desde 10 de maio, quando tinha se valorizado 4,08%.