O vendedor Rodrigo Ferronato, que se recusou a usar a máscara de maneira correta dentro de uma sorveteria em Campinas (SP) e ameaçou “quebrar a cara” de uma atendente do estabelecimento já foi condenado a dois meses de prisão por ameaçar e forjar denúncias de corrupção contra uma médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso ocorreu em Jaú, no interior de São Paulo, em 2018. A informação é da Revista Fórum.
Segundo o processo que consta no site Jus Brasil, Ferronato foi até a agência do INSS para pedir auxílio-doença. Lá, ele alegou dor na lombar e problema no tornozelo, mas a médica que o atendeu recusou seu pedido de afastamento de três meses. Com isso, o Ferronato passou a ameaçá-la e precisou ser retirado da agência por seguranças.
Na rede social do suspeito consta a descrição:
VEJA SOBRE:
Seis meses após o episódio, o vendedor foi até o consultório particular da médica, pagou uma consulta e voltou a ameaçá-la. Ele teria apresentado ainda um papel com dados pessoais da profissional e dito que, caso não emitisse um parecer favorável ao auxílio-doença, iria até as “últimas consequências”. Ele teria dito ainda que um tio seu trabalhava com segurança e havia obtido os dados dela e dos demais peritos.
A médica voltou a expulsá-lo, devolveu o dinheiro da consulta e foi orientada a registrar um boletim de ocorrência. Ferronato, no entanto, apresentou queixa na Polícia Federal contra a médica dizendo que ela tentou extorqui-lo, cobrando R$ 60 mil pelo laudo médico e R$ 1,5 mil mensais. O Ministério Público foi acionado e devolveu a acusação, processando Ferronato por denunciação caluniosa e ameaça.
Em uma rede social Ferronato se manifestou sobre o episódio e disse ambas as partes, no situação na sorveteria de Campinas, segundo ele, estavam errada. Ele também disse estar recebendo ameças, e disse não merecer o que está passando.
Cidadão do Bem arrependido. pic.twitter.com/Zoz0g9Nqgh
— ???????????????????? ???????????????????????? (@SirJhonnf) September 15, 2020
FONTE: REVISTA FÓRUM.