25 de abril de 2024
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Braga está a um passo de ser ministro de Dilma

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O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) virou mesmo um dos nomes indicados por seu partido para o ministério da presidente Dilma Rousseff (PT). Fontes de Brasília afirmam que falta apenas o anúncio oficial do nome dele, em substituição a Edson Lobão, no Ministério das Minas e Energia.

A saída de Braga do Senado teria como um dos objetivos abrir espaço para o segundo suplente dele, o empresário Lírio Parisotto, que está entre os maiores bilionários do Brasil atual. Parisotto redirecionou a Videolar, que deixou de ser uma mina de ouro depois que as mídias analógicas (CDs e DVDs) foram substituídas pelas digitais, e agora trabalha no ramo da injeção plástica. Tornou-se também um grande investidor da bolsa de valores.

A primeira suplente de Braga e esposa dele, Sandra Braga, chegou a ir à TV, durante a campanha eleitoral, para dizer que seria a substituta do marido. A declaração, que ficou no ar durante longo tempo, é o último obstáculo para que Braga ceda o lugar diretamente a Parisotto.

Prefeitura

Braga, como ministro das Minas e Energia, terá a dura missão de viabilizar o Linhão de Tucuruí, que chegou a Manaus mas não resolveu o problema de abastecimento de energia na cidade. Precisa comandar a construção das estações de rebaixamento, que permitirão o uso dessa energia nas cidades ao longo do percurso, como Parintins, Urucurituba e Maués.

Com isso, a posse é também a desistência de concorrer à sucessão do prefeito Arthur Virgílio, em 2016, na Prefeitura de Manaus. O senador, virando ministro, passa a trabalhar por viabilizar um dos nomes de seu grupo político. Os principais concorrentes são a candidata a vice em sua chapa, a deputada federal Rebecca Garcia, e os deputados federais eleitos Marcos Rotta e Hissa Abrahão, este ainda vice-prefeito de Manaus.

Karla Machado com Brasil 247