28 de março de 2024
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"É mais fácil combater fome do que o preconceito", afirma ministra

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ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, considerou que o combate ao preconceito com beneficiários do Bolsa Família é mais difícil que a própria luta contra a pobreza. Por isso, o programa foi o tema discutido no Face To Face, realizado pela página do Palácio do Planalto no Facebook, nesta terça-feira (10). Durante mais de uma hora, Tereza conversou com internautas no Facebook e esclareceu dúvidas sobre o programa, responsável por tirar, nos últimos três anos, mais de 22 milhões de pessoas da extrema pobreza. Ela respondeu questionamentos sobre aumento na remuneração do Bolsa Família, quem pode participar do programa, quantas pessoas integram a ação e que tipo de contrapartida os beneficiários precisam apresentar. A ministra aproveitou a ocasião para alertar sobre a aprovação de projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal que desfigura e tira o objetivo do programa. "O projeto não deve ser aprovado porque ele é um retrocesso e desfigura o Bolsa Família, tirando o seu foco nos mais pobres. O projeto tem dois problemas graves: tira o limite máximo de renda, portanto, a pessoa poderia continuar no Bolsa Família mesmo ganhando muito; e tira o limite de tempo. A pessoa poderia continuar indefinidamente no Bolsa Família, mesmo não estando mais em situação de pobreza." Durante a interação, Tereza Campello apresentou alguns números do Bolsa Família: 14 milhões de famílias beneficiadas; 1,7 milhão de famílias saíram voluntariamente do programa; aumento real do benefício médio supera a inflação em 44% no governo da presidenta Dilma Rousseff; 75% dos beneficiários adultos do programa têm emprego, mas ainda precisam dele, pois renda recebida não é suficiente para sustento da família. Ao término da ação, a ministra enalteceu a participação dos internautas nas redes sociais. "O Bolsa Família é hoje o maior e mais eficiente programa de transferência de renda do mundo. Para continuar melhorando, contamos com críticas, sugestões e contribuições de todos vocês. Muito obrigada pelas perguntas e até a próxima!", concluiu. Brasil 247