18 de abril de 2024
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Obama: EUA irão enviar conselheiros militares ao Iraque

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O presidente Barack Obama anunciou na última quinta-feira que os Estados Unidos vão enviar um contingente de até 300 “conselheiros militares” ao Iraque para ajudar nas operações de combate a jihadistas. No discurso, Obama não mencionou uma ordem para ataques aéreos contra os integrantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, grupo inspirado na Al Qaeda que tem realizado uma série de ataques no país.Os conselheiros devem ajudar as forças iraquianas a desenvolver uma contraofensiva, a partir de informações sobre as posições dos jihadistas que apontem possíveis alvos. “Estaremos preparados para ações militares precisas e direcionadas, se concluirmos que a situação no terreno exige isso”, afirmou.   Obama insistiu que o país não vai entrar em uma nova guerra no Iraque, tentando deixar os EUA o mais longe possível de um conflito que ele acreditava estar concluído. “Tropas de combate americanas não vão lutar novamente no Iraque. Em última análise, isso é algo que terá de ser resolvido pelos iraquianos”. Por outro lado, o democrata admitiu que os radicais representam uma ameaça à estabilidade do Iraque e aos interesses americanos, uma vez que o território iraquiano pode se tornar campo para terroristas que podem atacar os EUA e seus aliados. O pronunciamento do presidente na Casa Branca frustrou o governo iraquiano, que ontem pediu formalmente a Washington o uso da Força Aérea para bombardear os radicais que estão realizando uma série de ataques e passaram a controlar a maior refinaria do país. Antes da fala de Obama, o porta-voz do primeiro-ministro Nouri al Maliki disse que ele não pretende deixar o cargo como condição para que os EUA realizem os ataques aéreos contra os militantes. Políticos americanos têm defendido a renúncia do premiê, por ter falhado na condução do país. Veja