20 de abril de 2024
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Polícia Federal prende quadrilha que promovia imigração ilegal de brasileiros

Até o momento, cinco mebros da quadrilha foram presos, maioria no estado de Goiás

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A Polícia Federal em Goiás deflagrou, na manhã hoje a Operação Coiote para desarticular uma quadrilha que agia no Brasil e nos Estados Unidos promovendo a imigração ilegal de brasileiros. Até o momento, cinco pessoas foram presas. 

A operação ocorre, simultaneamente, nos estados de Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rondônia, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Piracanjuba, Governador Valadares, Uberlândia, Vitória, Rio de Janeiro e Vilhena. Cerca de 200 policiais participam da operação e cumprem 54 mandados judiciais, sendo 43 conduções coercitivas, cinco mandados de busca e seis de prisão preventiva.

Os integrantes da organização criminosa atuavam como intermediadores para aquisições de vistos consulares para os EUA, utilizando documentos falsos junto às autoridades consulares do país. Dentre os documentos falsificados constavam extratos bancários, contracheque falsos ou adulterados com valor superior ao efetivamente recebido pelo requerente, vínculos empregatícios inexistentes, declarações falsas de imposto de renda e declaração de bens, falsos vínculos com universidades, e até documentos que atestavam vínculos fraudulentos com o Exército Brasileiro.

Os “coyotes” conduziam os imigrantes ilegais pela fronteira mexicana e ofereciam duas formas de entrada nos EUA. Pagando mais caro, R$ 30 mil, o imigrante viajava todo trajeto de avião. Com R$ 27 mil, a viagem era de avião e ônibus, e ao custo de de R$ 15 mil, os imigrante cruzavam o deserto do México durante quatro noites caminhando até entrar nos Estados Unidos.

Os alvos que se encontram fora do Brasil foram incluídos na lista de procurados da INTERPOL,  por meio da Coordenação Geral de Cooperação Internacional (CGCI) da Polícia Federal.

Neste momento, as autoridades americanas também estão tomando todas as medidas necessárias para neutralizar os criminosos que se encontram nos Estados Unidos. Os acusados responderão mediante participação no esquema criminoso e somadas, todas as penas podem chegar a 24 anos de reclusão.