Ainda que ameaçados pelo autocrata russo, Vladmir Putin, o Parlamento da Finlândia aprovou nesta terça-feira (17.mai.22) petição do governo para que o país se candidate a fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Putin já chegou a avisar que os 'efeitos serão catastróficos', devido a decisão dos vizinhos de se unir a força militar europeia presidida pelos Estados Unidos da América (EUA).
Ainda assim, o pedido de adesão foi aprovado por maioria ampla. Segundo o porta-voz do parlamento, Matti Vanhanen, 188 parlamentares votaram a favor da medida, e apenas 8 contra.
Os seguintes votaram contra a adesão da Finlândia à OTAN:
- Mika Niikko (verdadeiros finlandeses)
- Veronica Honkasalo (União das Forças de Esquerda)
- Merja Kyllönen (União da Esquerda)
- Katja Hänninen (União das Forças de Esquerda)
- Markus Mustajärvi (União das Forças de Esquerda)
- Anna Kontula (União das Forças de Esquerda)
- Johannes Yurttiaho (União das Forças de Esquerda)
- Ano Turtiainen (O poder pertence ao povo)
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A votação ocorreu porque o MP da "União das Forças de Esquerda" Marcus Mustajarvi fez uma proposta em resposta à recusa de participar da aliança militar. Ele foi rejeitado pela maioria dos parlamentares.
Por meio de um comunicado, a Casa Branca disse que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá receber na quinta-feira (19.mai.22) a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, para falar sobre a candidatura dos dois países à Otan.
O presidente e o governo decidiram no domingo que a Finlândia se inscreveria para ingressar na OTAN. A Suécia também decidiu aderir à aliança militar do Atlântico Norte.
O Conselho de Estado, juntamente com o Presidente, tomará hoje uma decisão formal sobre a candidatura à adesão à OTAN.
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