Uma leitora do MS Notícias entrou em contato com reportagem pelo WhatsApp da Redação para informar que ela está desde às 8h no Cempe (Centro Municipal Pediátrico), na avenida Afonso Pena, com seu filho de um ano, que está com dificuldade para respirar, e até agora não foi atendida.
Foto: Tonni Balejo
Segundo as informações da nossa leitora, que pediu para não ser identificada, enfermeiros informaram a ela, há pouco, que ainda há 28 crianças na frente de seu filho esperando por atendimento.
Conforme ela explicou á reportagem, os enfermeiros do Cempe justificam a demora devido à falta de pediatras nas Unidades Básicas de Saúde da Capital. Desde a última quarta-feira, dia 6 de maio, 70% dos médicos da Capital entraram em greve depois que a Prefeitura cortou gratificações e reduziu número plantões.
Até cerca de dois meses atrás, não havia limite para número de plantões, até porque o município carece de profissionais na área, porém, o Prefeito Gilmar Olarte limitou os plantões a 14 para médicos com concurso para 20 horas semanais e 20 para os que têm carga horária de 40 horas.
A Prefeitura não negociou com classe e recorreu à justiça, por meio de liminar, para tentar barrar a greve, porém não houve ainda decisão judicial sobre o pedido. Hoje, os médicos se reúnem em assembleia para decidir se mantêm ou não a greve.
