24 de abril de 2024
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Em audiênica, vereador propõe manter Instituto Mirim, porém vinculado ao município

A audiência pública proposta pelo vereador Paulo Pedra (PDT) para discutir a situação atual do Instituto Mirim de Campo Grande terminou há pouco, porém sem nenhum consenso.

Participaram da audiência funcionários do Instituto, professores, a diretora atual, Mozania Campos Ferreira, vereadores e o secretário de administração Wilson do Prado. Depois de duas horas de discussões sem nenhuma resolução, o vereador Paulo Pedra, que propôs a audiência, sugeriu que os parlamentares, o secretário e a diretora do Mirim se reunissem reservadamente na Câmara para tentar chegar a um acordo.

O objetivo da audiência é buscar uma solução de consenso entre prefeitura e atual direção do Instituto cujo mandato termina dia 15 deste mês, e impedir que os mil mirins atendidos pelo instituto fiquem desassistidos caso projeto de criação da Fundação Mirim de Campo Grande, enviado pelo Executivo, seja aprovado amanhã quando entra em pauta na Casa. 

A medida, que para os mirins é considerada extrema, já que dia 15 deste mês acaba o mandato da atual gestão e a prefeitura poderia indicar seu candidato a disputar eleição, pode acarretar em prejuízos a eles, pois não há nenhuma garantia que a nova fundação irá atender os mesmos alunos do atual Instituto, que hoje, funciona em dois prédios do município, que, com criação da Fundação, passariam a abrigá-la o que torna o destino dos mirins incerto. Pedra ponderou que é preciso consenso antes que o projeto entre em pauta, pois, como prefeito tem maioria na Casa, certamente o texto deverá ser aprovado.

Durante a audiência, a diretora do Instituto Mirim, Mozania Ferreira, explicou em detalhes os gastos de R$ 287 mil com reforma do prédio, que segundo ela, estava em ruínas quando atual direção assumiu. Conforme Mozania, banheiros foram reformados, o teto do prédio localizado na região central foi refeito. "Reformamos todo instituto. Em 2014, tivemos superávit de R$ 1,14 milhões e mesmo ficando quatro meses sem receber da prefeitura mantivemos em dia o pagamento dos mirins. Quando assumimos, atendíamos 500 alunos por ano, hoje são mil", disse Mozania.

Ainda em relação aos avanços da direção atual, Mozania exemplificou aos vereadores que o número de atendimentos psicológicos aumentou em 4 mil, assim como atendimento nutricional, que hoje, corresponde a 105 mil refeições ao ano. "Outro serviço que passamos a oferecer foi o atendimento às famílias dos adolescentes, que antes não eram assistidas", afirma Mozania. A atual diretora também reiterou que todas as contas do Instituto Mirim, que é uma ONG (Organização Não Governamental) foram apresentadas ao MPE e aprovadas. 

Depois da fala de Mozania, foi a vez do promotor de justiça Sergio Harfouche, da Vara da Infância e da Juventude de Campo Grande se manifestar. Ele ponderou que a prioridade na discussão é garantir o direito dos adolescentes matriculados no Instituto Mirim. "Os adolescentes são prioridades, eles não podem ficar desassistidos por questões políticas", afirmou o promotor.

Assim como Harfouche, a vereadora Thais Helena (PT) reiterou que os mirins devem ser ouvidos e que eles são a prioridade. "Nós recebemos os mirins que nos procuraram para falar do assunto e todos se disseram satisfeitos com a atual administração, e disseram também que eles têm se sentido ameaçados e coagidos". Os mirins prestam serviço para prefeitura de Campo Grande.

Já as professores Viviane Fogaça e Ivani Oliveira de Souza criticaram a atual direção e disseram ser mentira as informações sobre a reforma. 

Pressão

Assim como os mirins, professores do Instituto já revelaram ao MS Notícias que sofreram pressão da prefeitura, em especial por parte da primeira dama, Andréia Olarte, para manter a greve. Segundo relatos de professores, uma funcionária da prefeitura, chamada Ivani de Oliveira Souza, foi quem ligou para eles, em nome da Andréia, para manter a greve. Ivani, que não é funcionário do Mirim, e atua como comissionada na Secretaria de Assistência Social, esteve hoje na audiência pública e criticou a atual gestão. 

Assim como ela, a advogada Raquel, designada pela prefeitura para checar as contas do Instituto Mirim, disse ter em mãos documentos que comprovariam que possível fraude na eleição da atual direção, porém, ao ser solicitado a ela que os mostrasse, a advogada simplesmente se negou a mostrá-los sem nenhuma justificativa.

 

 

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