25 de abril de 2024
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Hospital do Trauma: com obra parada e projeto irregular, Capital pode perder R$ 6,9 milhões

Quem passa pela rua 13 de Maio, no centro de Campo Grande, já se acostumou a ver o prédio inacabado, abandonado, que, pela falta de uso, já demonstra marcas do desgaste promovido pelo tempo. Um verdadeiro elefante branco da saúde, conhecido como Hospital do Trauma.

A obra parada não é novidade, mas a surpresa é que existe a possibilidade de que o município de Campo Grande tenha que devolver ao Ministério da Saúde, os R$ 6.989.120.32 que já recebeu pelo convênio firmado entre município e governo federal para construção do hospital.

Segundo o vereador Alex do PT, que recebeu a informação do presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, o último depósito foi efetuado em setembro de 2013, mas como obra está parada, o recurso, que serviria para compra de equipamentos e mobiliário não pode ser utilizado e caso Ministério da Saúde emita parecer desfavorável à continuidade do projeto, terá de ser devolvido.

"Vou propor uma audiência pública para discutirmos o assunto, pois não podemos permitir que esse dinheiro vá embora. A situação da saúde em Campo Grande é crítica e temos quase R$ 7 milhões parados que poderiam ser revertidos em prol da população. Temos que solucionar isso", diz o vereador Alex.

Conforme Ministério da Saúde, o órgão "analisa documentação relacionada ao convênio para construção do Hospital do Trauma...Só após esta análise será emitido parecer para a continuidade ou não do projeto. Caso não seja aprovado, o gestor poderá estar sujeito a devolver integralmente os recursos utilizados de maneira irregular. O valor do convênio é de R$ 6,9 milhões."

Ainda de acordo com Ministério, "em razão de inconformidades encontradas no projeto para a construção do Hospital do Trauma", foi solicitado em 2013 uma reformulação do projeto. De acordo com órgão, depois de fiscalizações feitas em 2013, foram detectadas "inconsistências e incompatibilidades entre o projeto apresentado e o orçamento final da obra".

As obras tiveram início em 2002, e conforme informações da ABCG, já foi gasto mais de R$ 7 milhões, pagos à construtora Colleto Engenharia Ltda, porém, depois de constatar irregularidades e suspeitas de desvio de recursos, o contrato com a Colleto foi cancelado, mas até hoje, a ABCG não conseguiu dar andamento à obra com nova empreiteira justamente porque os recursos estão bloqueados devido às irregularidades detectadas.

 

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