25 de abril de 2024
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Justiça rejeita suspensão de processo contra João Amorim

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A suspensão da condicional de ação penal movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o empresário João Krampe Amorim referente a acusação de porte ilegal de armas foi  rejeitada pelo juiz Roberto Filho, contra o empresário João Krampe Amorim sobre acusação de porte ilegal de armas.

De acordo com autos, a arma foi encontrada durante a varredura desencadeada na operação Lama Asfaltitca, que cumpriu em julho deste ano, 19 mandados de busca e apreensão, em residências e empresas de João Amorim e demais indiciados pela Polícia Federal (PF). À época foram encontrados dois revolveres calibre 38 sem o devido porte legal, conforme autos do processo.

Após a apreensão das armas, promotor de Justiça, Allan Thiago Arakaki, pediu providências ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS). Na oportunidade, Amorim, por meio de sua defesa, apresentou argumentos de que “os fatos não se deram como narrado na inicial”, e solicitou suspensão condicional do processo, que foi rebatido pelo juiz que alegou não caber o benefício já que, João Amorim, “responde a outra ação penal”, conforme o magistrado. Na oportunidade, o juiz agendou para o dia 22 de fevereiro de 2016, às 15h30 depoimentos das testemunhas de acusação, bem como o arrolamento das de defesa.

Documentação

Dono da Proteco Construções, João Amorim, tem até este sábado (5) para anexar documentação no processo em que pede recuperação judicial de bens para evitar falência. O pedido foi feito em novembro, época em que o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva indeferiu solicitação por não ter documentos necessários. A justiça determinou prazo de dez dias anexação do material.

De acordo com ação, a Proteco Construções declara estar sem receber da Prefeitura de Campo Grande desde que Alcides Bernal (PP) reassumiu a administração, em 27 de agosto de 2015. Quando voltou ao comando da prefeitura, Bernal interrompeu pagamento de todos fornecedores por 90 dias, alegando realização de auditoria e crise financeira.