24 de abril de 2024
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Morada dos Baís terá restaurante pantaneiro para atrair turistas

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Dentro dos próximos meses, a Morada dos Baís, prédio histórico tombado como patrimônio público municipal, passará a contar com um Centro Gastronômico inspirado na culinária pantaneira, que terá como principal objetivo, fomentar turismo em Campo Grande.

O restaurante irá funcionar no anexo onde, até meados de 2014, era o escritório da Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes). Segundo o secretário de governo e relações institucionais, e diretor interino da Fundac )Fundação Municipal de Cultura), Rodrigo Pimentel, o convênio entre o sistema Fecomércio, composto pela federação e pelo Senac e Sesc, e prefeitura foi assinado há duas semanas.

De acordo com o Rodrigo, o projeto surgiu a parir de um estudo elaborado pela Sedesc (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia) junto à Fecomércio que mostrou a viabilidade de aproveitar o espaço do anexo do prédio para criar um centro de gastronomia especializado na culinária regional e fazer com que os turistas que visitam o Estado permaneçam mais tempo na Capital. 

Segundo Rodrigo, a inauguração deve acontecer em poucos meses, e o projeto serpa todo custeado pela Fecomércio, que irá administrar o restaurante. "Ganhamos muito com isso, pois além de assumir os gastos com obra, a Fecomércio também irá assumir os custos de manutenção da Morada dos Baís, que hoje é feito pela prefeitura", explica Rodrigo. Atualmente, segundo o secretário, a Morada recebe verba mensal de R$ 6 mil.

Ainda de acordo com Pimentel, o projeto elaborado em parceira pela prefeitura e Fecomércio prevê a ampliação do Museu Lídia Baís, que foi a primeira artistas plástica conhecida em Campo Grande. A Morada, era, na verdade, residência de Lídia e sua família. O prédio cuja construção se inciou em 1913 e terminou em 1918, representa não só um período histórico da Capital, mas também é um retrato da arte sul-mato-grossense, uma obra viva. Os paineis da Morada foram pintados por Lidia. A família Baís morou no sobrado até 1938, quando o patriarca Bernardo Franco Baís faleceu.