28 de março de 2024
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Prefeitura abre mais 10 novos leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19

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Secretário de Saúde José Mauro Filho (esquerda), ao lado do diretor do Pênfigo, Everton Martin e da vice-prefeita Adriane Lopes, em visita ao hospital.

A Prefeitura de Campo Grande abriu mais 10 leitos de terapia intensiva (UTI) no Hospital Adventista do Pênfigo, para atendimento de pacientes acometidos de forma mais grave pela Covid-19.

"Nossa preocupação maior é com a vida. Estamos trabalhando para ampliar a capacidade de atendimento e dar condições adequadas para que o paciente possa se recuperar. Mas é importante lembrar a necessidade da população reforçar as medidas preventivas para que a gente possa reduzir a disseminação não só da Covid-19, mas todas as outras doenças respiratórias, como a Influenza, que tiveram um aumento expressivo", destaca a vice-prefeita de Campo Grande Adriane Lopes.

Com esta ampliação, o Município  passa a contar com 193 leitos de UTI, sendo 49 exclusivos para atendimento de pacientes com Covid-19.

A expectativa é de que mais outros 10 leitos de UTI sejam abertos no hospital já nas próximas semanas. Desta forma, Campo Grande passará a contar com 203 leitos de terapia intensiva.

O secretário municipal de Saúde, José Mauro, explica que o Município mantém tratativas com todos os hospitais com objetivo de viabilizar a abertura de novos leitos caso seja necessário. Ele destaca ainda a importância da parceria entre Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura para o custeio destas estruturas.

"A abertura destes novos leitos é importante para reforçar a nossa estrutura de atendimento e traz uma segurança e tranquilidade para que a gente consiga atender os pacientes que eventualmente venham a precisar deste tipo de assistência", diz.

Ampliações e reforço

Recentemente  20 novos leitos clínicos foram abertos também no  Hospital Adventista do Pênfigo e outros 90 remanejados na Santa Casa para atendimento de pacientes com síndromes respiratórias, com o objetivo desafogar outras unidades hospitalares, além de absorver a demanda das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs) da Capital.

Além da ampliação no número de leitos, desde o início do ano, o Município adotou uma série de medidas visando dar um atendimento mais adequado à população diante do aumento de casos de síndromes respiratórias.

Houve reforço no atendimento em toda a rede, com estrutura e mais profissionais, e algumas ações estratégicas foram retomadas, como barreiras sanitárias no Aeroporto e no Terminal Rodoviário e a retomada da desinfecção de ruas e terminais de ônibus da cidade.