Cerca de 300 pessoas estão acampadas desde às 6h de hoje (16) no prédio do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária), em Campo Grande. Eles reivindicam a presença de um representante do órgão nacional para intervir nas negociações das terras em Mato Grosso do Sul, a promessa é que alguém viria até a Capital para conversar com o movimento, o que não aconteceu.

Conforme Douglas Elias, dirigente do Movimento, as famílias irão permanecer na sede por tempo indeterminado. Eles querem a presença de um representante do Incra nacional ou da bancada federal de deputados.

Ao todo são quatro mil famílias que participarão do movimento em Campo Grande, muitas delas são de Bataguassu, Jardim, Terenos, Anastácio e outras famílias que estão acampadas na BR-163. Os manifestantes vão se revezar durante os dias de protesto, por dia serão 300 pessoas acampadas na sede do Incra.

Os manifestantes fazem partes dos grupos, MAF (Movimento Agricultura Familiar), MSTB (Movimento Sem Terra Brasileiro), MAC ( Movimento da Agricultura Camponesa) e MTR (Movimento Trabalhadores Rurais Sem Terra).

 Reclamação Antiga

Há dois meses o movimento chegou acampar em frente o Incra em Campo Grande. Eles pediam a presença de um representante do órgão para falar com eles, na época chegaram a desocupar a sede depois das tentativas frustradas. 

Há 40 dias, oito pessoas de quatro movimentos estiveram em Brasília, e ouviram a promessa de que um representante do Incra nacional viria ao Estado, o que não aconteceu, o prazo era até ontem (15).