19 de abril de 2024
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Brigas entre adolescentes tem se tornado rotineiras na Capital

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Aconteceu na manhã de ontem em frente a escola Professora Maria de Lourdes, no Conjunto Rouxinois, mais um episódio de briga entre três meninas adolescentes. O fato não acabou em tragédia, mas gerou a revolta da mãe de C.R.C.O, 14, estudante da escola desde o primeiro ano do ensino fundamental.

Conforme relatou a vítima, duas alunas há pouco mais de um ano estão provocando a menor. Uma delas começou seu ensino na escola no ano passado, já a outra há cerca de quatro anos faz parte dos estudantes.  “Elas mexem comigo todo o dia, dizem que eu sou nojenta e metida e quando eu passo e me xingam, no momento em que eu olho elas me ameaçam dizendo que vão me bater”, descreveu a menor.

A adolescente afirmou que não suportava mais as ameaças e provocações e começou a enfrentar as garotas. “Elas me xingam e eu não vou mais ficar quieta. Elas acham que são quem pra ficar me xingando?”. Além disso, conforme mãe e filha contaram, as outras duas adolescentes ofendem também a atendente Cássia Virgínia, mãe de C.R.C.O. “Elas xingam até eu. Me chamam de cadela!”. Um menino também se envolveu na briga tentando atingir a adolescente com alguns chutes.

A briga das adolescentes aconteceu na rua em frente a escola e no momento em que Cássia chegou ao local, mais uma confusão se instalou, pois a mãe queria explicações do que aconteceu. As duas menores se refugiaram em uma sala de aula para que Cássia não as encontrasse.

“Nós tava aqui fora sentada e elas ficaram rondando. Aí nós fomos comprar uma coca-cola e elas foram atrás xingando a gente e eu chamei meu irmão e minha mãe”. Se não bastasse, Cássia afirmou que as duas adolescentes ameaçaram sua filha dizendo que iriam pegar um revólver.

Cássia diz ainda que muitos pais de alunos vem há algum tempo reclamando, pois além das brigas, alguns alunos estão usando drogas no banheiro. “Tá uma bagunça essa escola. Todo mundo sabe disso. Eu não estou mentindo, tanto que todo mundo confirmou quando eu falei”, finalizou.

De acordo com uma professora, que não se identificou, as duas adolescentes estavam escondidas dentro de uma sala de aula, e é normal esses desentendimentos e brigas fora da instituição de ensino e o fato respingar dentro da escola.

Tayná Biazus