18 de abril de 2024
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BALANÇO

Apreensão de 37,6 mil quilos de drogas é prejuízo milionário ao crime em MS

99% da droga apreendida era maconha e seus derivados

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Balanço da Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) de Mato Grosso do Sul, mostra que nos primeiros 4 meses de 2020 foram tiradas de circulação 37,6 toneladas (37,6 mil quilos) de drogas que estavam sendo traficadas nas rodovias estaduais. O prejuízo para o crime organizado com as apreensões, segundo o balanço, é de R$ 40 milhões.  

Forma registrados 93 flagrantes e apreensão de 72 veículos, dentre eles oito caminhões/carretas e três motocicletas. Cerca de 99% da droga apreendida nestes veículos era maconha e seus derivados. Quanto as prisões, 129 pessoas foram encaminhadas para o sistema prisional pelo crime de tráfico de drogas, dos quais 73,6 % são homens.

O setor de inteligência ainda identificou que há uma rede de apoio onde as quadrilhas usam os chamados “batedores” e “olheiros”, que monitoram a atividade policial buscando facilitar o transporte e a passagem do entorpecente pelo Estado.

As ações das quadrilhas também se diversificam a cada dia. Destaque aos chamados “cavalos doidos”, que circulam sem sequer tomar cuidado de ocultar o entorpecente e andam em alta velocidade nas rodovias. E há também os chamados “mocós”, que ocultam o entorpecente em grandes cargas de soja e milho trazidas por caminhões e carretas.

Entre as ações apontadas pela PMR para o aumento nas apreensões de drogas estão a instalação do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que há oito meses vem auxiliado o Estado na redução da vitalidade financeira das organizações criminosas, por meio da Operação Hórus, o fechamento das fronteiras e as medidas de isolamento social adotadas por muitos municípios que reduziram o fluxo de veículos nas estradas e permitiu melhor seleção das abordagens policiais em ações de polícia ostensiva.

Para o comandante da PMR, tenente-coronel Wagner Ferreira da Silva, o tráfico de drogas aumenta o poder financeiro das organizações criminosas. “As ações interrompem um ciclo criminoso, descapitaliza o crime organizado e contribui diretamente para diminuição da violência urbana”.