20 de abril de 2024
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Confira os detalhes do assassinato do chargista em Campo Grande

Massagista contou com o filho para esquartejar o corpo

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Clarisse Silveira, de 44 anos, confessou em depoimento que teve a ajuda do filho, João Victor, 21 anos, para esquartejar o chargista Marco Antônio Rosa Borges, de 54 anos, Segundo a massagista, o filho esquartejou o corpo enquanto a ela colocava dentro da mala. 

Tudo isso aconteceu cerca de seis horas após matar o chargista. Clarisse confessou o assassinato e em depoimento disse que estava insatisfeito pois Marco não assumia o relacionamento que teria aproximadamente nove meses.
 
Marco Borges não assumia a relação, porque a autora que é massagista, realizava algumas massagens eróticas nos atendimentos.

No sábado (21), o dia do crime, Marco tinha horário marcado com Clarisse, era para ele chegar às 7h, mas ele chegou atrazado, imagens de câmera de seguraça, da região mostra que ele tenha chegado na casa de massagem, que fica na rua Padre João Cripa, um pouco depois das 8h, pois o último registro que se tem dele, é às 7h59min, duas quadradas do local. (Obs: aparece na imagem 8h59, mas possivelmente sejá o horário de Brasília).

O chargista teria chegado ao local e recebido a massagem, logo após, ele foi tomar banho, na parte de cima da casa, como explica do delegado Delano da Delegacia Especializada em Homicídios. Clarice e ele teriam discutido, foi quando Marco teria dado dois tapas no rosto da autora, conforme ela disse em depoimento. Neste momento Clarisse empurrou ele da escada, e foi na cozinha e pegou uma faca e o esfaqueou, isso era 8h20min.

Após o crime, Clarice foi até o bar da esquina, em seguida retornou para casa, explica Delano. No período da tarde, ela foi no mercado e comprou sacos de lixo e entrou em contato com o filho João Victor, que ficou sabendo do crime quando chegou na casa da mãe. 

João então começou a cortar pedaços do corpo, e Clarice com um pano e rodo, limpava o chão com água sanitária e colocava os restos mortais do chargista dentro das malas, ao total foram três.

Clarice teria chamado um motorista e pagou R$ 70 para ele leva-la até a casa do filho, que fica a 40 metros do local onde o corpo foi deixado e queimado, no Jardim Corcovado. 

Na madrugada de domingo (22), por volta das 3h, João Victor pegou as malas e levou até a residência abandonada e ateou fogo nelas, o fogo consumiu o mato que havia em frente a residência.

A massagista foi encaminhada para a 2ª delegacia de polícia. Já João Victor, como não foi pego em flagrante e não tem mandado de prisão expedido contra ele, saiu pela porta da frente da delegacia. O crime segue sendo investigado, afirma Delano.