28 de março de 2024
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CLANDESTINO

Empresário e sanitarista são presos fabricando álcool gel na Capital

Os homens também queriam lucrar com o "pânico do coronavírus" disse a polícia

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Um empresário de 44 anos e o primo dele, um sanitarista ambiental de 43 anos, foram presos fabricando álcool em gel 70% sem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em uma fábrica de Campo Grande. O crime aconteceu na segunda-feira (16, março), no Bairro Coronel Antonino. Os suspeitos passam por audiência de custódia nesta terça-feira (17, março).

Após denúncia anônima a polícia foi ao local, onde encontrou galões do produto e algumas embalagens. De acordo com os militares os suspeitos estavam aproveitando o "pânico por conta do coronavírus e também queriam lucrar" com a grande procura pelo produto.

O empresário é dono de empresa de produtos de limpeza, mas conforme a polícia, ele não possuía a documentação necessária para fabricar álcool gel. A polícia disse ainda, que alguns produtos já estavam expostos à venda em gôndolas de estabelecimentos na Capital. 

Ambos vão responder pelos crimes 273 do Código Penal brasileiro e também ao artigo 56 da Lei dos Crimes Ambientais.

A operação flagrou um tanque de aproximadamente 10 mil litros, contendo cerca de mil litros de álcool puro, 98% e combustível estocado sem autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O combustível vinha de uma fábrica em Fátima do Sul. O empresário contou ainda que o produto estava em fase de testes. E que o combustível, na verdade, era para abastecer os carros da empresa.  

O crime consistente em ter em depósito para venda de produtos saneantes sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente, cuja pena varia de 10 a 20 anos de reclusão.

Fonte: G1 MS.