20 de abril de 2024
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Projeto Agricultura Periurbana

Ações de Vander e Zeca impulsionam agricultura orgânica em aldeias

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Lançado no final de 2018, o Projeto Agricultura Periurbana em Comunidades Indígenas de Mato Grosso do Sul, uma parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e o governo estadual, representado pela  Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), criou mais um meio concreto de subsistência para socorrer famílias de povos originários. O sucesso da iniciativa se afirma com o apoio do deputado federal Vander Loubet (PT/MS), um entusiasta dos programas de fomento à agricultura familiar.

A convite das lideranças, no final de semana Vander foi à Aldeia Urbana Água Bonita, em Campo Grande, acompanhar a produção de hortaliças orgânicas. Ele e o deputado federal Zeca do PT asseguraram R$ 500 mil de recursos federais para fortalecer e ampliar o alcance do projeto. “Esta é uma das respostas substanciais que o investimento em prioridades nos apresenta. O Brasil necessita fortalecer a planilha orçamentária do setor, porque capacita e tira do isolamento social e econômico milhões de famílias, sobretudo as mais fragilizadas, como os índios, quilombolas e sem-terra”, afirmou.

Nesta primeira etapa estão sendo contempladas as aldeias Água Bonita,  10 de Maio (Sidrolândia) e Aldeinha (Anastácio), além da Comunidade Terapêutica do Frei Jonas, no Bairro Lageado, na capital do Estado.  O projeto investe na construção de hortas comunitárias agroecológicas. “A horta é trabalhada de forma comunitária, com foco no usufruto local, e segue o modelo de produção sustentável, com economia de energia, água, manejo, sem a utilização de fertilizantes e defensivos químicos”, explica o engenheiro Altair da Silva. 

Os beneficiários somam 200 famílias na Água Bonita e 500 pessoas da Comunidade Terapêutica do Lageado, único núcleo populacional não-indígena, mas com importante atividade social de inclusão.

Os recursos da emenda parlamentar de Zeca e Vander são indispensáveis para dotar o projeto de suas condições estruturais. De acordo com os técnicos da UFMS e da Agraer, as duas comunidades em Campo Grande receberam  uma estufa com 84 metros quadrados equipada com sistema de irrigação. Para a  Aldeia Água Bonita eforam previstos 23 telados com 80 metros de comprimento cada e sistema de irrigação por gotejamento, mais insumos, sementes e ferramentas. Nas estufas a ideia é produzir mudas que serão transplantadas nos canteiros telados. No caso da Comunidade do Frei Jonas, as mudas serão distribuídas para os moradores plantarem suas próprias hortas.