O veto da proposta que concede reajuste aos servidores do judiciário voltou a ser repudiado hoje (5) durante uma pequena manifestação de servidores públicos federais de Mato Grosso do Sul, que compareceram no Tribunal de Justiça de MS hoje pela manhã.
Do lado de fora, os manifestantes mostravam cartaz e camisetas que pediam a derrubada do veto. Conforme a diretoria do Sindjufe/MS (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União), Patrícia De Marco, o salário da categoria está defasado há nove anos. Na oportunidade, os servidores protestaram contra o projeto substitutivo do STF Ricardo Lewandowski, sobre o reajuste dos servidores.
O ministro do STF classificou como “equívoco” a atitude dos servidores que esbravejavam palavras contra o não reajuste da categoria. Segundo ele, diante do da atual conjuntura econômica do país a revisão salarial defendida pelo funcionalismo federal não condiz com a realidade. “Hoje com crise é inviável, nós tivemos uma negociação longa e dura com as autoridades e também com a presidente Dilma (Rousseff)”, disse ele.
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Na opinião de Ricardo Lewandowski aumento de 41,3%, dado pelo governo federal que será pago em três anos, de forma semestral, é excelente. “Nenhuma outra categoria conseguiu receber isto, sabemos que não se repõe as perdas salariais, mas foi o que conseguimos, por isso este inconformismo é inexplicável”, defende.
Lava Jato
Outro manifesto considerado equivocado por Lewandowsk foi o que ocorreu após a solenidade de inauguração das audiências de custódia realizada hoje (5) no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, quando integrantes do movimento Pátria Livre da Capital, entoaram manifesto em apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato.
Os integrantes posicionam-se contrários à divisão do processo, que transfere parte do julgamento no Supremo. O ministro considerou o protesto equivocado. No protesto, os integrantes gritaram palavras como “Viva Sérgio Moro” e “Somos contra o fatiamento da Lava Jato.” O grupo foi retirado do plenário pelos seguranças do TJ/MS , sem tumulto.