Depois de 64 reuniões, 57 pessoas ouvidas, e uma imensa quantidade (8,4 terabytes de documentos) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia tem sua última sessão nesta 3ª feira (26.out.2021) e a lista de sugestões de indiciamentos foi ampliada de 68 para 78 pessoas e empresas.
De acordo com Agência Senado, por sugestão de senadores são incluídos os 10 seguintes nomes:
Para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, o relatório é "completo", com crimes, inclusive de Jair Bolsonaro, e aponta provas que não poderão ser desprezadas e devem ser investigadas pelo Ministério Público e julgadas pelas autoridades judiciais. "Essa história não acaba aqui", disse.
Presidente da Comissão, segundo a Agência Senado, Omar Aziz (PSD-AM) disse que a CPI não fez acordos para indiciar ou deixar de indiciar pessoas no relatório final. Nomes indicados por Renan Calheiros (MDB-AL) só estão no texto depois de a comissão identificar indícios de irregularidades durante as investigações.
"Não existe acordo para indiciamento. Todos, sem exceção, foram discutidos, e depois ter fatos concretos, eles foram feitos. Não tem acordo para tirar fulano e colocar sicrano. Os fatos são maiores. Se a gente colocou o indiciamento de presidente da República a servidor ou empresário, foi porque tinha fatos concretos", disse Omar.
Ainda, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e grupo majoritário da CPI decidiram incluir no texto um pedido cautelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro seja banido das redes sociais, segundo a Rede Brasil Atual.
Conforme apontou a Folha de S. Paulo, Além de estar no documento final, o banimento de Bolsonaro terá um requerimento separado, que também será votado. Com isso, essa medida cautelar será enviada no âmbito do inquérito das fake news, ao ministro do STF Alexandre de Moraes.