20 de abril de 2024
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Após “suspense”, juiz nega pedido de afastamento de vereadores

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Após publicar em redes sociais que já havia tomado a decisão a respeito do afastamento dos vereadores na última sexta-feira (20), o juiz Henrique Neiva de Carvalho e Silva negou o pedido do MPE (Ministério Público Estadual) para afastar oito vereadores de Campo Grande, inlcuindo presidente da Casa, Flávio César (PTdoB).

De acordo com a decisão do magistrado, não foram encontrados argumentos necessários para afastar os vereadores. “Os requisitos para afastar os vereadores de acordo com o que a lei exige não foram preenchidos, pontuou. 

No pedido do MPE, constava os vereadores Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB), Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Carla Stephanini (PMDB), e Paulo Siufi (PMDB). O documento foi protocolado na última quarta-feira (18) na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos, Individuais e Homogêneos e foi assinado pelos promotores Thalys Franklyn, Fernando Zaupa, Cristiane Mourão Leal Santos, Tiago Di Giulio Freire e Fabio Ianni Goldfinger.

Segundo documento protocolado pelo MPE, a motivação do pedido de afastamento seria reclamação da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) por supostos constrangimentos por parte dos vereadores afastados depois que seu depoimento à Força Tarefa do MPE vazou na imprensa. 

Os promotores não acataram pedidos feitos pelo MPE diante de procedimento de investigação criminal. Segundo petição do MPE, apesar dos indícios de envolvimento dos vereadores em esquemas ilícitos eles continuaram atuando na Casa uma vez que presidente em exercício se recusou a afastá-los. Outro motivo seriam indícios de envolvimento dos vereadores Chiquinho Telles, João Rocha e Cabeludo em atos ilícitos e participação deles na Comissão de Ética da Casa que apura quebra de decoro dos parlamentares investigados na Coffee Break.