20 de abril de 2024
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Governo de MS

Azambuja prepara retomada de ação municipalista

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Com o novo organograma ajustado às diretrizes do segundo mandato e a máquina mais ágil e ais leve, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está preparando o terreno para retomar a agenda municipalista. Agora, com número controlado de custos e de viagens, será possível ampliar e melhorar os serviços de auxílio estatal e também as parcerias com as prefeituras.

Uma das preocupações do governador é com a previsão de chuvas fortes e a repetição de transtornos registrados nos anos anteriores, quando a Defesa Civil do Estado teve que se desdobrar para atender as localidades mais afetadas. Faz parte das intervenções municipalistas de Azambuja disponibilizar pessoal, máquinas e estruturas para auxiliar as cidades mais afetadas por inundações e danos em consequências de temporais e inundações.

Já nas primeiras horas do ano, logo após a reunião inaugural com os secretários, Azambuja inteirou-se da situação, especialmente sobre as regiões mais vulneráveis, as que são banhadas por rios caudalosos, como o Paraguai, o Aquidauana, o Miranda e o Coxim. A Defesa Civil está monitorando diária e sistematicamente os pontos críticos que merecem maior atenção. 

Os municípios de Aquidauana e Anastácio estão de sobreaviso. No início da semana o Rio Aquidauana chegou a subir dois metros em 24 horas, baixando logo em seguida. Porém, com as chuvas, pode voltar a subir. E quando isso acontece há regiões que ficam submersas, tornando obrigatória a retirada dos moradores.

Em Coxim, é semelhante a atenção que o governo dedica às previsões. O Rio Coxim é fonte antiga de preocupação por causa do grande volume de águas que nesta época excede o leito e muitas vezes invade a cidade e áreas próximas. O Rio Paraguai banha três cidades que também sofrem quando a quantidade de água atinge alturas acima do leito e inundam trechos urbanos e rurais dos municípios de Corumbá e Ladário, na fronteira com a Bolívia, e Porto Murtinho, divisa com o Paraguai.

INVESTIMENTOS - No entanto, a ação municipalista do governo não vai se fixar no socorro circunstancial exigido pelo excesso de chuvas e transbordamento de rios. Há uma agenda de compromissos pré-estabelecidos pelo governador no primeiro mandato, quando realizou uma intensa e bem-sucedida bateria de atividades nos 78 municípios do interior e estabeleceu um programa de ações comuns em Campo Grande.

Esses compromissos englobam lançamento de obras e contratos para parcerias com as prefeituras. A planilha de investimentos da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) está ajustada para dar sequência ao frutífero ciclo que desenvolveu de 2015 a 2018, instalando, ampliando e modernizando os sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em todo o Estado. 

Da mesma forma, Reinaldo Azambuja restaura gradualmente o fôlego financeiro que vai assegurar uma base mínima de recursos próprios para investir em infraestrutura, e conta com o aporte de verbas federais, sobretudo por meio da ação parlamentar dos congressistas sul-mato-grossenses e dos dois ministros conterrâneos, Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, e Tereza Cristina Corrêa da Costa, da Agricultura.