23 de abril de 2024
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Bernal garante que redução de carga horária de assistentes sociais prejudica população

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O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) defende que o seu veto ao projeto de lei nº 7.425, de autoria dos vereadores Paulo Siufi (PMDB) e Carlão (PSB) que dispõe sobre redução da jornada de trabalho para assistentes sociais da Prefeitura de Campo Grande de 40 para 30 horas semanais, não considera questões políticas. “Esse veto é decorrente de uma necessidade técnica”.

Bernal alega que o projeto foi vetado por trazer ônus à prefeitura e afirma que a redução da carga horária de trabalho trará prejuízos para população uma vez que o município não terá condições de contratar novos funcionários para compensar as horas não trabalhadas. “Vamos avaliar junto com a equipe técnica da administração, ver o limite da folha de pagamento. Do jeito que está vai trazer prejuízo para o assistente social e para a população”.

Apesar de se tratar de um projeto que pretende adequar o município à lei federal n. 12.317, de 26 de agosto de 2010, que reduz a carga horária semanal dos servidores públicos para o cargo de assistente social em todo o país para 30 horas, o prefeito alega que está de mãos atadas para reescrever o projeto ou tomar outra providência até que o veto seja do pela Câmara dos Vereadores. “Enquanto o projeto ainda estiver tramitando não dá para fazer nada a respeito”, explica.

Questionado sobre a possibilidade de vereadores da base aliada votarem contra o veto, Bernal afirma que seus aliados estão livres para fazer as próprias escolhas.  “Ele agem de acordo com consciência. Sabem o que querem e o que devem buscar para o melhor para Campo Grande e para o melhor da administração”, finalizou.

Diana Christie