25 de abril de 2024
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Bernal culpa ex-prefeitos por irregularidades em contratos com Omep e Seleta

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O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), culpou a administração de seus antecessores pelos contratos irregulares com Omepe e Seleta, investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Em nota oficial publicada nesta quarta-feira (9) no site da Prefeitura de Campo Grande, Bernal afirma que "as irregularidades apontadas pelo Ministério Público Estadual, nos contratos com as entidades Omep e Seleta, são referentes à administração que esteve no comando da prefeitura até 2012 e à gestão que comandou a cidade entre março de 2014 e agosto de 2015." Em 2012, a prefeitura era administrada por Nelsinho Trad (PTB) e no período de março de 2014 a agosto de 2015 por Gilmar Olarte.

O prefeito diz que, ao retornar ao cargo em 27 de agosto de 2015, determinou que fosse feito um levantamento dos contratados via Omep e Seleta com intuito de desligar os funcionários que estivessem em situação irregular. Bernal pontua que iniciou processo de demissão dos funcionários contratados via Omepe e Seleta em janeiro deste ano e culpa os antecessores pela impossibilidade de demitir todos os contratados agora, descumprindo exigências do MPE. Bernal alega que a falta de planejamento dos prefeitos anteriores impedem que todos contratados sejam desligados da Prefeitura. 

Bernal alega que propôs ao MPE demissão de 200 funcionários e encerramento dos contratos em 2018, o órgão, entretanto, não aceitou proposta do prefeito e deu prazo de 48 horas para posicionamento da Prefeitura de Campo Grande. O prefeito encerra a nota dizendo que "diante da negativa do MPE em relação à proposta apresentada, a administração municipal estuda uma maneira de atender à recomendação do órgão, sem prejudicar a prestação dos serviços à população e sem ferir à LRF."