28 de março de 2024
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Após lançar contenção de gastos, meta do governo de MS é refinanciar dívida do Estado com União

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Com o lançamento do programa governo Consciente, realizado nesta segunda-feira (9) em Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja espera reduzir significativamente gastos com custeio em todos os órgãos públicos do Estado.  Na oportunidade, Azambuja ressaltou que para atingir a meta do programa, será necessário contar com a consciência coletiva de cada servidor. “ O engajamento dos servidores nesse programa é muito importante para o seu sucesso, e um pouco que cada um de nós economizarmos, será muito importante para a economia do Estado”, disse.

De acordo com Reinaldo Azambuja, já houve diminuição do custeio, em comparação a 2014, porém, conforme Azambuja ainda não foi suficiente. "Ainda temos um déficit mensal, podemos economizar na água, energia, manutenção, usar o Tecnologia da Informação para diminuir gastos com papéis", explica o governador,  lembrando que a prioridade é pagar o 13° salários dos servidores, de forma integral com a contenção de gastos.

Segundo o secretário de Estado de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto de Assis, hoje são monitorados mensalmente gastos com água, energia elétrica, telefonia, passagens aéreas, diárias,  vale transporte, combustível e manutenção de veículos, e repassado às secretarias para que elas tomem conhecimento de onde estão sendo gastos os recursos públicos. “Nós já conseguimos uma redução de R$ 600 mil por mês e vamos ampliar mais, disse o secretário.” Conforme Carlos Assis, os gastos com custeio está em média em R$ 12,5 milhões.

Durante o evento que contou com a presença de secretários d demais autoridades, o governador Reinaldo Azambuja assinou termo de cooperação entre a secretaria de Administração e  demais secretarias de Estado, que aderiram ao programa com o objetivo de contribuir para a economia dos recursos públicos.

Refinanciamento 

Nesta terça-feira (10),  Azambuja  reúne-se com equipe do Tesouro Nacional, em Brasília, para discutir um possível refinanciamento da dívida de Mato Grosso do Sul com a União. A intenção do governo estadual é efetuar um novo empréstimo para pagar metade do débito.

De acordo com Azambuja informou que o empréstimo deverá ser feito com Banco Mundial . Conforme o governador o saldo devedor com a União está  gira em torno de R$ 7 bilhões. A carta consulta com o órgão internacional será apresentada na reunião desta terça." A intenção é pagar menos juros mensais e ter mais dinheiro disponível em caixa", disse.

Segundo o governador, com a negociação há possibilidade de melhorar o desembolso para os próximos 15 anos em Mato Grosso do Sul. Hoje, o Estado repassa, mensalmente à União 15% do que arrecada, o que corresponde, em média, a R$ 80 milhões. O não pagamento dessas parcelas implica no bloqueio de repasses para o Estado.