19 de abril de 2024
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PRESIDENCIÁVEL

Damares e Tereza Cristina são cotadas para vice de Bolsonaro

Bolsonaro acredita que ter uma mulher de vice pode chamar o voto feminino público com o qual está em baixa

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Os palacianos acordaram com uma bomba no colo na última quarta-feira(22), mas foram dormir com um problema para resolver.

O staff presidencial que cuida da campanha dá como incerta a indicação do general Braga Netto para vice de Bolsonaro.

Cresceu a cotação de Damares Alves, apadrinhada pela bancada evangélica, e a deputada federal Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, apadrinhada pela bancada do agro.

Bolsonaro já acredita que ter uma mulher de vice pode chamar o voto feminino público com o qual está em baixa e abrir front contra eventual crescimento de Simone Tebet (MDB).

O nome de Tereza tem sido defendido por integrantes da ala política do governo e até pelos filhos de Bolsonaro. O argumento é de que uma vice mulher pode ajudar a reduzir a resistência do eleitorado feminino ao presidente.

Diante dessa pressão, auxiliares dizem que Bolsonaro tem um “plano B” para caso seus aliados imponham a necessidade de ele ter uma vice mulher: a ex-ministra Damares Alves (Republicanos).

Segundo aliados, Bolsonaro considera Damares leal e avalia que, pelo perfil mais ideológico e pouca experiência política, a ex-ministra enfrentaria resistência do Congresso, o que ajudaria a brecar um eventual impeachment.

Por ora, Damares tem ensaiado uma candidatura ao Senado pelo Distrito Federal. A própria ex-ministra, porém, admite nos bastidores estar de “stand-by” para eventualmente ser vice de Bolsonaro.