24 de abril de 2024
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Delcídio pretende usar internet para acabar com corrupção

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O candidato do PT ao governo do Estado, Delcídio do Amaral, pretende usar a internet como mecanismo de combate à corrupção. Para Delcídio, ao dar publicidade às ações governamentais, por meio da internet, se torna viável, ao gestor público, inibir práticas de corrupção uma vez que a população se torna um agente fiscalizador da administração pública.

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"A única forma de acabar com a corrupção é dar transparência à gestão usando a internet e mecanismos digitais que permitam à população ter o controle social do que tem sido feito pelo governo", explica.

Segundo Delcídio, a falta de controle e acompanhamento das ações da administração pública, por parte da população, principal interessado na questão conforme o senador, é um dos principais fatores que abrem margem para corrupção. Para ele, sem que a população fiscalize e acompanhe os gastos e o andamento das ações públicas, não há como acabar com a corrupção.

Por isso, o petista, que tem se mostrado grande adepto da era digital, acredita que o uso da internet é o melhor caminho para que de uma só vez toda população tenha acesso aos processos envolvendo a administração pública, como licitações, aquisição de medicamentos e contratação de empresas terceirizadas.

A internet, conforme Delcídio explica, tem se mostrado um mecanismo de ampla acessibilidade não só em quantidade de pessoas atingidas, mas também em relação à maneira como a informação é divulgada, já que a rede permite que um cidadão conectado tenha acesso a determinado sistema de dados de qualquer localidade e a qualquer hora.

Hoje, conforme pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizada em 2011, 46,5% da população brasileira usa internet diariamente. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, conforme dados do IBGE de 2011, 54,5% da população utiliza internet diariamente e 76,1% possui internet pelo celular.

"Para dificultar a corrupção é preciso criar mecanismos de transparência para a população fiscalizar os atos do governo e poder saber o que acontece a cobrar os responsáveis", finaliza Delcídio.

Heloísa Lazarini