28 de março de 2024
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Comerciantes cobram mais atenção da prefeitura para região central

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Com intuito de discutir assuntos ligados à mobilidade urbana do centro de Campo Grande, a Câmara Municipal realiza uma audiência pública para fazer um levantamento dos principais problemas que afetam diretamente os comerciantes da Capital. Ao participar da audiência, o presidente de segurança da região central, Adelaido Luiz Spinosa, garantiu que cerca de 2.265 empresas deveriam estar na região central da Capital, mas apenas 1.780 empresas funcionam na região. “Era para ter em torno 2265 empresas na região do centro. Só tem 1780 empresas ocupadas. Isso significa que temos quase 600 postos de trabalhos fechados. É preciso ter mais conhecimento técnico, sem esquecer da visão humana, porque o que se tem é visão urbana equivocada”.

De acordo com o presidente da Associação  Comercial de Campo Grande, João Polidoro o poder público deve tomar iniciativa para que o centro sobreviva. “As pessoas não querem mais vir ao centro. É muito fácil para a prefeitura exigir que os empresários façam sua parte, sendo que é mais importante que a prefeitura faça sua parte para que as obras aconteçam. É fundamental a ação do poder público para que o centro não morra e para que as empresas não continuem fugindo do centro devido à dificuldade que os clientes possuem para chegar a um comércio, que não oferece vagas de estacionamento e vive um momento de caos. É preciso ter soluções em obras, obras planejadas, com a participação da população que habita na região. Temos que debater melhorias no estacionamento, ciclovia, corredores para transporte coletivo, videomonitoramento, solicitar lixeiras no centro, segurança pública, entre outros”, afirma João.

Para o presidente do Conselho do Comércio Central, André Moretto é necessário redesenhar os projetos em forma de lei para beneficiar os comerciantes que já enfrentaram diversos problemas. “Os comerciantes já estavam no centro sobrevivendo diante a lotação, lixo, problemas de vagas, só não estamos sobrevivendo diante das ações da prefeitura de Campo Grande. É preciso redesenhar projeto por forma de lei”.

Dany Nascimento e Junior Cordeiros