Os eleitores sidrolandenses que pensavam repetir 2016, quando deram a vitória a Marcelo Ascoli (PSL), terão este ano que escolher outra candidatura. O prefeito ficou sem chão ao constatar que seria arriscado e caro demais entrar num páreo sem dispor de dados encorajadores nas pesquisas de intenções de voto e ainda tendo de enfrentar candidaturas competitivas.
Sem Ascoli na parada, sobraram três chapas à disposição dos eleitores.
O azarão é o empresário Moacyr Almeida, que traz de candidato a vice o médico Sérgio Campos, ambos do Patriota, em chapa pura.
O tucano Enelvo Felini ganhou no seu arco de alianças o apoio do Progressista (PP), que indicou o vereador Kennedy Forgiarini para vice.
O nome do MDB no circuito é o de Daltro Fiúza, que tem como companheiro de chapa o ex-secretário municipal de Saúde, Nélio Paim.
Felini e Fiúza conhecem muito bem o caminho das pedras da política sidrolandense. O emedebista governou a cidade quatro vezes e acabou de derrubar uma barreira judicial que quase o tirou da disputa. Isso parece tê-lo motivado mais. Mantém em alta o prestígio que alcançou na primeira gestão e consolidou nos mandatos seguintes.
Não por acaso a cúpula do PSDB e os mandarins do governo estadual se enfileiram na campanha de Felini, na expectativa de vê-lo compensado após o insucesso na tentativa de se reeleger deputado estadual. Presume-se que ele e muitos tucanos não contavam com a presença de Fiúza na disputa por causa de uma pendência que poderia impedir sua candidatura.
Esta era a previsão que durou até Daltro Fiúza libertar-se da amarra que retardou o lançamento da pré-candidatura. Agora, chega o momento do tão aguardado tira-teima entre ambos, confronto que ganhou o tempero de uma terceira opção determinada a não ficar no teatro de operações apenas como figurante.