28 de março de 2024
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Câmara suspende sessão até acordo entre a prefeitura e servidores

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Os parlamentares decidiram suspender temporariamente a sessão desta terça-feira (5), para definir se votam ou não a proposta de reajuste salarial que prevê um aumento de 9,57% escalonados aos servidores municipais. Estiveram no plenário, representantes do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação (ACP), Guarda Municipal, funcionários administrativos da educação e creches. 

O presidente da ACP, Lucílio Nobre, disse que ficou acordado que até as 18h a sessão fica aberta para que as entidades busquem o prefeito para tentar buscar um melhor acordo com o executivo.

“No caso específico dos professores, nós estamos pedindo a modificação do inciso VI da lei 2.552 para respeitar a discussão já iniciada com o executivo, caso não dê certo nós queremos a supressão desse inciso. O fatiamento do reajuste joga os servidores uns contra os outros porque contempla poucos”, disse Lucílio.

Em greve os servidores administrativos da educação e creches, representados pelo presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem) , Marcos Tabosa, pedem a criação de uma tabela específica para a classe.

“A sessão vai ficar aberta e se o prefeito fizer a criação de uma tabela específica, sem escalonamento, com todos os direitos, a greve acaba.”

Ainda segundo Tabosa, o Projeto de Lei encaminhado nesta terça para Câmara não contempla recomposição da inflação de abril e não inclui aumento benefícios defasados desde 2015. De acordo com Tabosa, as categorias cobram aumento de 110 % do Bolsa Alimentação, 65% do Pró-Funcionário, 20% de insalubridade para merendeiras e projeto específico de reajuste salarial para agentes de saúde. Nenhum desses itens, segundo Tabosa, consta no projeto enviado pelo prefeito. 

Semana passada, no dia 31 de março, quando Bernal propôs aos servidores reajuste escalonado de 9,57% a categoria de administrativos e agentes de saúde não aceitaram. O Sisem pede reajuste salarial chegue a pelo menos 11%, para garantir a compensação da perda da inflação, enquanto prefeito defende reajuste de no máximo 10%.

Segundo a Secretária de Educação do Município, Leila Machado, as negociações estão em andamento e uma resolução sairá até o final da tarde.