23 de abril de 2024
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PHS

Êxito nas municipais renova confiança do PHS para eleições gerais

Um dos partidos que mais ganharam eleitores no Brasil ganha fôlego para 2018

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Num conjunto de 35 agremiações políticas que disputaram as eleições deste ano em território brasileiro, o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) ainda não está entre os maiores em número de filiados ou de representação legislativa e executiva. Porém, em sua juventude de 16 anos de registro, já consegue afirmar-se entre as principais forças políticas e eleitorais, graças, sobretudo, ao desempenho de seus candidatos nas disputas municipais. “Este é um extraordinário impulso para os desafios de 2018. Estão de parabéns os solidaristas de todo Estado”, festeja o presidente regional da legenda, Emídio Milas.

Quando acabou a contagem dos votos em todo o Brasil, na segunda-feira, 3, os dados da Justiça Eleitoral confirmavam o PHS como o segundo partido que mais cresceu em número de votos para as prefeituras, mesmo enfrentando forças mais tradicionais e de maior estrutura de mobilização, como o PSDB, o PMDB, o DEM, o PT e o PDT.

Se em 2012 haviam conquistado 16 prefeituras, os solidaristas vão entrar em 2016 com, no mínimo, 36 prefeitos que defendem sua bandeira. Isso porque falta a efinição do segundo turno em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, onde seu filiado Alexandre Khalil enfrenta João Leite (PSDB). No primeiro turno o PHS alcançou 945.782 mil votos para prefeito em todo o Brasil, o equivalente a um acréscimo de 200% em relação a 2012.

Impressionante também foi o crescimento do número de solidaristas que ganharam cadeiras nas Câmaras Municipais. Nas eleições de 2012 o PHS fez 543 vereadores em todo o País – agora, foram 873, um salto de 64%. Desse contingente, 25 vereadores foram eleitos em 14 capitais. Em Mato Grosso do Sul Edinho Quintana e Rafael Modesto, de Ponta Porã, e Xitinho, de Bela Vista, são os solidaristas que se elegeram veradores. Só no Piauí o partido elegeu 26 vereadores e 10 primeiras suplências, um prefeito e três vice prefeitos.

CAPACIDADE - Para o presiente nacional do PHS, Eduardo Machado, a capacidade eleitoal do partido é resultado da capacidade política de seus quadros. Ele entende que com um programa moderno e sensível aos grandes desafios nacionais e o regramento estatutário e disciplinar o solidarismo trouxe ao Brasil uma nova motivação para a sociedade participar do processo político. “Procuramos ser inflexíveis em questões como a ética, o compromiso com a democracia e o cultivo de valores que promovam a convivência respeitosa, fraterna e humana entre as pessoas. São princípios cristãos que, a meu ver, constituem o principal alicerca de uma sociedade justa”, destaca.

Segundo Eduardo Machado, atual titular da Secretaria de Estado de Assuntos Federativos e Relações com Organismos Multilaterais do governo goiano, as ações políticas do PHS procuram sempre valorizar as vocações das pessoas e promover o exercício político voltado às causas básicas da cidadania e do desenvolvimento sustentável. Com isso, os filiados garantem uma permanente e produtiva relação com a sociedade, realidade atestada pelos resultados eleitorais e as bem-sucedidas campanhas de filiação realizadas nos últimos anos.