24 de abril de 2024
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Revolta

Força Sindical repudia sugestão de 80 horas de carga de trabalho

O país estaria retrocedendo ao invés de caminhar pra frente

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Em nota emitida nesta segunda-feira (11), a Força Sindical, declara que repudiou a sugestão do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que sugeriu nesta sexta-feira (8), após uma reunião com o presidente interino Michel Temer e cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação), segundo a qual o Brasil deveria ampliar sua carga horária de trabalho em até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para classe trabalhadora. 


O documento foi emitido pelos representantes Sindicais:   Adilson Araújo, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Antônio Neto, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), José Calixto Ramos, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Paulo Pereira da Silva, Força Sindical, Ricardo Patah, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e  Vagner Freitas, Central Única dos Trabalhadores (CUT).

As centrais sindicais entraram na corrida pela preservação dos direitos trabalhistas, falou o porta voz da Força em nota, "Neste momento em que as centrais sindicais buscam um diálogo, a fim de estabelecer um consenso benéfico para todos, tal afirmação, que faz lembrar a situação da classe operária do século 19, surge como uma provocação estapafúrdia ao povo brasileiro", relembrou.

Ainda consta no documento que segundo os lideres sindicais acreditam que o país estaria retrocedendo ao invés de caminhar pra frente.

 A nota ainda afirma, "A adoção de uma jornada de 80 horas semanais, causará um atraso social, cultural e econômico, submetendo a classe trabalhadora a condições desumanas afetando  sua saúde e qualidade de vida, sua possibilidade de escolaridade e conhecimento e reduzindo seu tempo de vida social e cultural", pontua.

O presidente interino Michel Temer afirma que não realizá tal, e que foi apenas uma sugestão.