25 de abril de 2024
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Presidência CCJR

Governistas isolam Picarelli na dispusta pela CCJR e reforçam peso decisivo do voto de Amarildo

Com divisão de comissão em dois blocos governistas, Picarelli do PMDB ficou isolado com chances reduzidas de se eleger presidente

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A disputa pela presidência da CCJR (Comissão de Constituição Justiça e Redação) está se tornando símbolo da disputa política entre PSDB e PMDB, e ao que tudo indica, com ligeira vantagem para os tucanos.

Segundo o deputado Lídio Lopes (PEN) dois grupos foram formados dentro da CCJR, o primeiro entre ele e o Amarildo Cruz (PT), e o segundo entre o deputado Flávio Kayatt (PSDB), e Barbosinha (PSB), o que deixa o peemedebista Maurício Picarelli isolado, e pode entregar de bandeja o controle da principal comissão do Legislativo nas mãos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

As conversas nos corredores da Assembleia tratam da articulação de Reinaldo, que age através dos deputados governistas e aliados e de seu chefe da Casa Civkl, Sergio de Paula, para garantir que a CCJR fique com governo reduzindo a influência do ex-governador André Puccinelli (PMDB), que cacifou o ingresso de Picarelli na comissão em detrimento do ainda peemedebista Marquinhos Trad.

Amarildo, no entanto, nega aproximação com Lídio assim como refutou as declarações de todos os quatro concorrentes que disseram ter recebido apoio do petista. Como agora, Amarildo é o único a não disputar a presidência da CCJR, seu voto é cotado a peso de ouro e pode ser decisivo, pois com Kayatt e Barbosinha votando entre si, Lídio e Picarelli votando cada um em si, Amarildo pode escolher se dá a presidência a um aliado do governo ou a Picarelli do PMDB, de André, “independente”. Ao saber das expectativas dos colegas em relação a seu voto, o petista evitou comentar e disse que está ainda analisando os colegas.