23 de abril de 2024
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Educação

Governo discute formas de deixar o ensino médio mais atrativo

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Integrar a educação geral do ensino médio escolar com a formação profissional, encaminhando jovens ao mercado de trabalho, é um dos grandes desafios da educação pública brasileira.

O tema vem sendo tratado pela Câmara de Educação do Consórcio Brasil Central e ganhou novos encaminhamentos nesta quinta-feira (18), data em que teve início em Bonito o 4º encontro de 2016 do Fórum de Governadores Brasil Central. O consórcio é formado pelos estados de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

A proposta é “reformar o ensino médio”, deixando ele mais atrativo para os alunos e fazendo com que a evasão escolar diminua. “A escola tem que oferecer vários caminhos profissionalizantes ao aluno para que ele faça a escolha de que carreira seguir […] essa integração é fundamental para dar ao aluno a opção de entrar no mercado de trabalho após o ensino médio na área que ele teve a formação profissional ou prosseguir no ensino superior, e até mesmo mudar de área”, explicou o coordenador da Câmara de Educação, o secretário de Educação do Distrito Federal, professor Júlio Gregório Filho.

Para tornar o ensino médio integrado uma realidade nos seis estados (GO, MT, DF, MS, RO, TO), o professor Júlio pontuou que algumas mudanças seriam necessárias, entre elas tornar o ensino médio e o ensino profissionalizante responsabilidades das secretarias de Educação – o que não ocorre no Tocantins, por exemplo – e promover a flexibilização na contratação de professores. Essas propostas serão levadas ao conhecimento dos governadores na sexta-feira (19), ainda durante o 4º encontro do Fórum, para encaminhamento dos projetos.

“O consórcio tem a oportunidade única de tornar nossos estados (GO, MT, DF, MS, RO, TO) exemplo para todo o Brasil”, disse a secretária de Educação de Goiás, Raquel Figueiredo.

Mato Grosso do Sul – Segundo a secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Maria Cecília Amendola da Motta, o ensino médio integrado, unindo a educação geral com o ensino profissionalizante, já é realidade no Estado, mas passará por aprimoramento a partir de 2017 para “colocar a juventude no mercado de trabalho com competência”. (Com assessoria).