24 de abril de 2024
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PÓS-GREVE

Governo do Estado banca passe de estudantes, mas avisa: não pode subir tarifa na capital

Governo quer garantia de que tarifa seja congelada até dezembro de 2022

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O Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, esteve reunido nesta 3ª.feira (28.jun) com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, para discutir a possibilidade de assinatura de convênio que garante pagamento dos custos do transporte coletivo utilizado por estudantes da rede estadual de ensino em troca do congelamento da tarifa até o fim de 2022.

“Fizemos esta reunião com a prefeita, onde ela pediu este subsídio, para que não haja aumento da tarifa (ônibus) aos usuários. Achamos um mecanismo jurídico para transferência deste recurso por convênio voluntário até dezembro, onde vamos subsidiar o transporte dos alunos da rede estadual na Capital”, descreveu o governador.

Reinaldo Azambuja destacou que o recurso será repassado por mês à prefeitura, por meio de convênio, sendo posteriormente repassado ao Consórcio. “Pelos dados do Consórcio são cerca de 214 mil estudantes da rede estadual que usam o transporte (coletivo), o que representaria um repasse de R$ 1.114.000 por mês, mas estes dados ainda serão auferidos pela Agência de Regulação do Estado”.

O governador, no entanto, ponderou que para firmar este convênio, quer a garantia da concessionária que vai manter a tarifa congelada até o final do ano. “Não é obrigação do Estado, mas fizemos esta pactuação para buscarmos uma solução para manter o valor da tarifa para a população de Campo Grande. Se houver este acordo com o Consórcio, já assinamos nesta semana o convênio e fazemos a transferência”.

A prefeita Adriane Lopes agradeceu o apoio e ajuda do Governo do Estado, para manter a tarifa no valor atual de R$ 4,40, que poderia chegar a R$ 6,15. “Fizemos uma construção positiva com o Governo do Estado, que prontamente nos atendeu, onde buscamos uma possibilidade, que não era obrigatório ao Estado, para subsidiar o transporte dos alunos da rede estadual, para acabar com esta crise momentânea, até dezembro”.