O então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, solicitou julgamento do pedido de liberdade do ex-presidente Lula, cuja a sentença cumpre em Curitiba na sede da Polícia Federal desde o dia 07 de abril de 2018, acusado em processos da Lava Jato. A ação foi nescessária após o site The Intercerpt Brasil, revelar conversas do Juiz Sérgio Moro com o procurador Deltan Dallangnol, no discorrer da Lava Jato.
O habeas corpus pode ser analisado nesta terça- feira (11) pela segunda Turma da Corte. Caso não ocorra, o julgamento deve ficar para 25 de junho.
A defesa de Lula apresentou pedido em 5 de novembro de 2018, três dias depois de Moro aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os advogados de Lula declararam que Moro agiu com “inimizade e interesses extraprocessuais” ao conduzir o julgamento.
Segundo interlocutores do STF, a divulgação de mensagens entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol interferiu na decisão de Gilmar, tomada nesta segunda-feira (10).