29 de março de 2024
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Eleições 2016

Mais de 3 mil eleitores de Rose reúnem-se em ato contra autoritarismo praticado nestas eleições

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Em protesto realizado às 17h desta terça-feira (11), cerca de 3 mil eleitores da candidata Rose Modesto se reuniram nos altos da Avenida Afonso Pena para reafirmar apoio à tucana. Os eleitores questionaram uma manchete de jornal da Capital que divulgou pesquisa eleitoral e deu a disputa por encerrada, insinuando que a candidata da coligação Juntos por Campo Grande (PSDB-PR-PDT-PSB-PRB-PSL-SD) não teria chances de vencer a disputa. A reportagem alegava que a eleição “já acabou”, mesmo faltando 20 dias até a votação.

“O pleito eleitoral só se encerra com a apuração dos votos no dia 30 de outubro”, comentou a funcionária pública Jaira Barbosa, 50 anos, que compareceu ao protesto e ajudava a distribuir panfletos e adesivar carros. “Estão tentando induzir as pessoas a desistirem de votar. Estamos aqui protestando pois queremos a mudança de verdade”, completou.

Outra eleitora, a professora Cleusa Bezerra, 59, foi à mobilização por acreditar que Rose é a opção certa para a cidade. “Ela tem experiência na educação e na assistência social. Querem tira-la da disputa, mas o que eu vejo na rua, no meu trabalho, é que a Rose tem chances reais de ganhar a eleição”, defendeu.

Por volta das 17h30, a vice-governadora chegou ao ato e conversou com a população. De acordo com organizadores do evento, mais de 3 mil pessoas compareceram ao protesto. “Hoje o meu sentimento é de revolta, não só por mim, mas pela população de Campo Grande que está sendo desrespeitada”, afirmou Rose. “Quem decide a eleição é o povo e a verdadeira pesquisa é a pesquisa das urnas, que só será definida no dia 30 de outubro. Se dependesse das pesquisas, hoje o Reinaldo não seria o governador de Mato Grosso do Sul”, destacou.

A candidata falou ainda sobre os rumos do 2º turno. “Ainda tem muita coisa para acontecer, como os debates e as respostas que precisam ser dadas à população, inclusive sobre algumas alianças que não têm coerência nenhuma”, refletiu. “Eu estou na rua ouvindo as pessoas, caminhando pela cidade e tenho certeza que essa eleição ainda não acabou”, concluiu.