25 de abril de 2024
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Marcelo Castro discute reforma política com peemedebistas

O encontro aconteceu na manhã de hoje em Campo Grande

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O deputado federal Marcel Castro (PMDB-PI), participou na manhã de hoje de um encontro com membros da sigla em Mato Grosso do Sul, para  conversar sobre o projeto da Reforma Política. “Ela esta entre uma das reformas mais necessárias para o Brasil, dentre tantas que precisam ser feitas como a reforma tributaria, previdenciária, trabalhista, e no judiciário, que nunca fizemos”.

De acordo com o parlamentar a reforma é fundamental para aperfeiçoar o sistema democrático, sendo o sistema eleitoral. “A maneira como se escolhe os representantes é muito falha e é o pior sistema eleitoral do mundo. Se temos entendimento nós precisamos corrigir”.  Conforme explicou o parlamentas, ele e sua equipe estão visitando quase todos os estados do Brasil, dialogando com a sociedade e com mais de 100 entidades representativas da sociedade civil organizada.

Em sua opinião o resultado das eleições está distorcendo a vontade do povo. “Hoje há um verdadeiro divórcio entre a classe política e a sociedade brasileira, e nesses movimentos populares de rua sempre a parece a plaquinha “ vocês não nos representam”, então precisamos corrigir isso”, lembrando ainda que os parlamentares representam o povo, a vontade popular, e se isso não esta acontecendo, alguma coisa muito grave acontece e ela precisa ser corrigida.

Castro disse que um dos pontos discutidos é o fim da reeleição, para governador, prefeito e presidente, coincidir os mandatos para uma data só, sendo essa a eleição geral e conceder mandatos de cinco anos para todos, além do fim das coligações proporcionais, desempenho partidário para as siglas, para não haver multiplicidade de partidos como acontece hoje, tudo isso com o objetivo de organizar sistema eleitoral.

“Estamos criando mecanismos, chamados federações partidárias, que é uma coligação para toda a legislatura, e não momentânea como nas eleições, que une dois ou mais partidos, e funciona como se fosse um partido só”.

O parlamentar acredita que até o final de abril conclui os trabalhos e a expectativa é que maio o projeto seja votado. “O presidente esta disposto a paralisar a casa durante o dia todo ate passar toda pauta da reforma política”.

Os peemedebistas defendem, segundo Castro, o financiamento público de campanhas e o privado com limite de doação, e que está deverá ser feita para partido e não candidatos, a empresa só poderá doar para um partido. Esse, de acordo com ele é o ponto mais polêmico da discussão.