28 de março de 2024
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Rejeição

Olarte tenta amenizar crise, mas perdeu aliados na Câmara e é rejeitado por partidos políticos

Prefeito nega, mas base de apoio encolheu e três partidos procurados por ele se negaram a tê-lo como filiado

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A situação do prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP) não é das melhores. Olarte que prometeu demais e tem feito pouco desde que assumiu a prefeitura em 13 de março de 2014, tem sofrido constantes derrotas junto ao Legislativo Municipal e também politicamente.

Alguns vereadores já se demonstram contrários às práticas do prefeito e muitos, como a bancada do PT do B, do PTB já se consideram independentes, deixando a base de Olarte, que hoje, nem com o apoio maciço do PMDB pode contar.

As denúncias de corrupção em seu governo, os inquéritos no Ministério Público, e as obras inacabadas, deixadas pela gestão anterior, que ele prometeu concretizar, fazem de Olarte um prefeito sem crédito perante classe política. Prova disso é a rejeição que ele tem sido obrigado a engolir de siglas como PSD, PSDB e PSC que fecharam as portas a Olarte quando o prefeito os procurou para tentar se filiar diante da possibilidade de ser expulso do PP.

Ontem, quando esteve no Showtec em Maracaju, com a justificativa de estreitar laços com municípios do interior, Olarte mais uma vez se exaltou ao ser questionado pela equipe do MS Notícias sobre as denúncias de irregularidades em licitações e contratos da prefeitura, o prefeito virou as costas e disse que não estava ali para falar sobre o assunto, era mero visitante. Olarte tem sido mero visitante em diversas agendas públicas na Capital e tem se negado a conversar sobre esse tipo de assunto indigesto ao seu governo.

Já sobre a redução da base aliada, o prefeito falou, mas negou. "Tive uma boa conversa com Mário e vários vereadores e tenho convicção de que teremos um bom ano, que teremos apoio e governabilidade", disse, sem citar os nomes dos vereadores que participaram da conversa.