28 de março de 2024
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Para Vander, permanência de Duarte no PT é legítima e evita desgaste

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Após receber a informação de que o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, recuou hoje da decisão de deixar a Presidência do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Vander Loubet avaliou que a decisão pode evitar uma disputa desgastante para o partido e que o prefeito tem legitimidade para continuar dirigindo o Diretório Regional. 

"O Paulo Duarte estava avaliando se deixaria ou não a Presidência do PT em MS por conta das responsabilidades que tem como prefeito de Corumbá. O fato de ele querer permanecer é bom porque ele foi eleito e nunca é fácil você renunciar a qualquer função para a qual você foi eleito", declarou Vander.

"Acredito que ele esperava por uma candidatura única à sua sucessão, uma chapa de consenso. Isso não se concretizou, com certeza é algo que pesou na decisão dele. A permanência evita uma disputa que seria acirrada e que poderia desgastar o partido", completou.

Segundo o parlamentar petista, a permanência de Duarte ou a eleição de um novo presidente não mudaria sua postura, que deve ser de apoio, sobretudo porque o prefeito de Corumbá precisa focar sua administração tendo em vista o desejo de se reeleger. "Com o Paulo ou com outra pessoa, eu sigo comprometido em ajudar e apoiar o PT. Acho que essa deve ser a disposição de todos os filiados e filiadas. Temos um longo calendário a cumprir, precisamos estruturar e organizar os diretórios municipais para a eleição de 2016 e isso vai exigir muito trabalho e empenho. E com certeza o Paulo vai precisar de todo o apoio dos dirigentes e da militância", concluiu.

Assim como Vander, o deputado estadual Amarildo Cruz, que que teve seu nome relacionado entre as alternativas do partido para ocupar o lugar de Duarte e não deixou a hipótese prosperar, vê a permanência de Duarte como solução de alívio para impedir possíveis rachas na sucessão do diretório petista “Se tivesse que acontecer alguma disputa para escolher o substituto, seria natural. Não vejo isso como um problema. É da cultura do PT disputar internamente. E o partido vai absorver bem esse processo que começou após a eleição”, prevê o parlamentar, referindo-se à intenção inicial de Duarte de renunciar à presidência e mudar de ideia.