Mais recente, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia desistiu de um terceiro depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, após convocá-lo há menos de uma semana. Essa iniciativa tenta "não dar palco" para que o "manda quem pode" da vez, crie base política e consiga voto bolsonarista.
Segundo informações da Reuters, Omar Aziz (PSD-AM) - presidente da CPI - foi quem fez a declaração. Ontem (12.out.2021) houve reunião para alterar o cronograma de depoimentos.
“Vai querer usar um palanque daquele para o voto bolsonarista para crescer politicamente e ser candidato ao Senado na Paraíba. Ele não vai ter esse palco. Hoje ele é um Pazuello de bata branca. Ele virou ‘um manda, o outro obedece’. Ele não tem mais condições tecnicamente como médico, como profissional da área da saúde de falar pelo ministério", argumentou.
Na reta final dos trabalhos, pode haver ainda o depoimento do médico Carlos Carvalho, que precisa primeiro ser votado e chancelado pela CPI. Conforme a Rede Brasil Atual, há expectativa que essa fala do profissional, que lidera pesquisa sobre utilização do chamado “kit covid” no combate ao coronavírus, aconteça na próxima 6ª feira (15.out.2021).