Ao que tudo indica, a suspensão das sessões comunitárias realizadas pela Câmara Municipal de Campo Grande nos bairros vem agradando a população, já que será substituída por audiência pública realizada no plenário com a presença do poder executivo. “É importante realizar essas audiências para atender as necessidades da população. Daqui serão retiradas as prioridades dos bairros que mais necessitam de atendimento e agora contará com a participação dos secretários, unindo a população ao poder executivo”, afirma a 2ª secretária da mesa diretora da região do Anhanduizinho, Eliane Gordo.
De acordo com o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Jean Saliba, muitas reivindicações da população não eram solucionadas durante as sessões comunitárias. “Muitas vezes os problemas que eram levantados pela população nas sessões comunitárias não eram colocados em prática. Para ir para a prática depende de fatores externos, como o orçamento e disponibilidade financeira. Com o levantamento do pedido da população feito pela Câmara, o resultado que a população necessita será inserido no próximo orçamento para que os pedidos sejam realizados”, explica Jean.
Para a diretora da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Juliana Zorzo, o objetivo é ter a participação do executivo para solucionar com agilidade os problemas da Capital. “É importante a realização dessas audiências porque as sessões comunitárias levavam as reclamações apenas para os vereadores e agora o executivo através dos secretários também irão participar. Isso demonstra que a Câmara tem vontade de resolver os problemas da população”.
Segundo Nilson Ferreira de Oliveira, líder do bairro Aero Rancho 3, não adianta realizar sessões comunitárias para engavetar as reivindicações. “Espero que a audiência traga os secretários e resolva os problemas nos bairros. Não adianta fazer sessões comunitárias se os pedidos são engavetados pelos vereadores, espero que os problemas sejam solucionados com a audiência pública”.
Dany Nascimento e Tayná Biazus