O diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gileno Gurjão Barreto, afirmou em ofício à Câmara dos Deputados que não se reuniu com Flávio Bolsonaro e suas advogadas para tratar das suspeitas da defesa do senador sobre uma possível devassa fiscal em seu perfil por uma organização criminosa da Receita.
A afirmação foi feita em resposta a um requerimento de informações da bancada do Novo, em que ele diz que “não houve reuniões com o senador Flávio Bolsonaro e nem com sua representação”.
O presidente do Serpro deveria recorrer a instâncias espirituais, então, para tentar saber como uma figura idêntica a ele, apresentando-se como presidente do Serpro, materializou-se na manhã do dia 29 de setembro em uma casa do Lago Norte, bairro nobre de Brasília, para uma reunião com Flávio e suas advogadas, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.
Mais precisamente, o encontro foi na Quadra do Lago 2, no conjunto seis. A coluna se permite não informar o número da casa em nome da privacidade alheia.
Na conversa, Gurjão Barreto respondeu que não poderia entregar nenhum dado da Receita Federal porque o Serpro tem com todos os seus clientes um contrato de confidencialidade, que seria descumprido se qualquer informação fosse fornecida.
Procurado, o presidente do Serpro não respondeu por que disse para a Câmara que não houve o encontro.
FONTE: ÉPOCA.