25 de abril de 2024
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Petista pode ser voto decisivo na escolha de novo presidente da CCJR

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A dúvida que paira no ar da região do Parque dos Poderes, especificamente na Assembleia Legislativa, é qual deputado irá assumir a presidência da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), considerada a mais importante e mais disputada pelos parlamentares na Casa de Leis.

Com os cinco membros definidos, Maurício Picarelli (PMDB), Barbosinha (PSB), Amarildo Cruz (PT), Flávio Kayatt (PSDB) e Lídio Lopes (PEN), e três nomes à disposição para receber votos, Picarelli, Barbosinha e Lídio, resta saber para quem será o voto decisivo da Comissão, que a princípio parece ser o do petista.

Cada um dos parlamentares que disputam a vaga deverão votar em si, restando então os votos de Amarildo Cruz e Flávio Kayatt. Kayatt já sinalizou que vota em Barbosinha, que embora seja independente na Casa e seja amigo pessoal do ex-governador André Puccinelli (PMDB), representa menos riscos ao governo que Picarelli. No entanto, a grande interrogação é referente a Amarildo.

Todos sabem que a presidência da CCJR será reflexo da influência do ex-governador, que já conseguiu uma vitória com eleição de Mochi como presidente da  Assembleia, mas caso os deputados escolham Barbosinha, que é novato e do PSB, como presidente da CCJR, o PMDB, de André, perde controle dentro da Casa.

O voto de Amarildo pode ser decisivo, e até o momento é uma incógnita já que ele é da oposição, portanto não deverá votar em Lídio, que já se declarou da base, e pela sua proximidade de Mochi pode acabar votando em Picarelli, embora para PT, pensando em 2016, seja mais interessante ter Barbosinha na presidência da Comissão, resta saber se Amarildo pensará individualmente ou partidariamente,

Se houver empate, os parlamentares devem entrar em um consenso ou colocam em votação os dois nomes mais votados, para que assim seja definido o mais esperado para a presidência de uma Comissão.

Por outro lado: Em conversa com o deputado Lídio Lopes o rumo da CCJR pode ser outro, excluindo então os nomes de Picarelli e Barbosinha.

Segundo Lídio, nesta quinta-feira os membros da Comissão se reúnem para uma discussão e a partir dela Picarelli ou Barbosinha podem abrir mão da vaga para entrar somente dois em votação. Lídio diz que possui alguns pontos positivos a seu favor. “Eu estou com a conversa bem adiantada com o PT”, colocando mais uma vez Amarildo Cruz na condição e "Voto de Minerva".