18 de abril de 2024
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Professores criticam diretoria por ter deixado reajuste só para 2015

professores questionam consequências da decisão da diretoria da Fetems em 2013

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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) consegui ontem vencer mais um dos desafios do seu governo. Negociou com os professores estaduais e definiu o pagamento do reajuste salarial da categoria a partir de março de 13,1%.

Reinaldo teve de enfrentar uma negociação dura, até porque o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores da educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli, tem levado essa negociação com afinco, movido por interesses qu podem ir além das reivindicações das categorias.

Botareli, que hoje bate de frente com Reinaldo, para garantir o pagamento do reajuste em 25,42%, não teve o mesmo ímpeto com o ex-governador André Puccinelli (PMDB) quando em 2013 concordou que o reajuste fosse pago apenas a partir de 2015, ou seja, ano de novo governo. Talvez, na época, a data tenha sido escolhida pela perspectiva de mudança no comando do governo do Estado, na época, professores se queixaram do presidente por ele não ter sido tão combativo quanto se esperava com antiga gestão.

Hoje, a Fetems e os professores tiveram se contentar com reajuste de 13,1%, pois o governo não tem recursos financeiros para garantir pagamento total, e hoje, dois anos depois de ter aceito proposta que deixou reajuste acumulado para 2016, Botareli e a direção da Fetems pressionam o atual governo para garantir o repasse.