29 de março de 2024
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Reajuste em 2012 foi dentro da lei e folha de pagamento era inferior a 42%, diz Nelsinho

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Em resposta às acusações do Prefeito Gilmar Olarte sobre a Lei do Reajuste sancionada em 2012,  o então Prefeito da Capital Nelson Trad Filho (PMDB), afirma que não há nenhum razão concreta para que a atual gestão tente justificar a crise financeira na qual o município se encontra.

Nelsinho explica que a Lei do Reajuste foi elaborada desde primeiro ano de seu primeiro governo e atendeu uma política de valorização dos servidores municipais. "Na época, todos os reajustes foram feitos em cima de uma política salarial de valorização merecida dos servidores municipais, que são quem leva nas costas o trabalho todo da administração pública", disse,

?O ex-prefeito explicou que, ao contrário do que foi dito por Olarte, a lei foi sancionada em maio de 2012 dentro do prazo legal estabelecido por lei por aquele ter sido ano eleitoral e que todo acréscimo no orçamento causado pelo reajuste estava previsto na dotação orçamentária de 2013, aprovada pela Câmara de Vereadores por meio da LOA (Lei Orçamentária Anual).

De acordo com Nelsinho, de acordo com LOA de 2013, mesmo com Lei do Reajuste, o índice de comprometimento orçamentário com folha de pagamento era de R$ 42%, ou seja, 12% a menos que o limite previsto na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Olarte, ontem divulgou balanço em que a Prefeitura de Campo Grande em 2015 atingiu 52,4% do orçamento, muito próximo dos 54% permitido, e maior que o limite prudencial, considerado estado de alerta, que é de 51,3%.

Nelsinho lamenta a atual situação, e relembra que na sua gestão, as portas da Prefeitura sempre estiveram abertas aos servidores e sindicatos, e diz que é dever de cada gestor garantir a valorização do servidor por meio de ganhos reais salariais.