29 de março de 2024
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Reprovação de Doria triplica em um ano, diz Datafolha

Segundo levantamento, 39% dos paulistanos consideram a gestão do tucano ruim ou péssima; reprovação é a mesma que a do antecessor, Fernando Haddad (PT)

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira pelo jornal Folha de S. Pauloaponta que o prefeito João Doria (PSDB) atingiu o mesmo índice de reprovação do antecessor, Fernando Haddad (PT). Segundo o levantamento, 39% dos paulistanos consideram a gestão do tucano ruim ou péssima — exatamente o mesmo número que Haddad obteve ao final do seu primeiro ano no comando da cidade, em 2013.Há quase um ano no cargo, Doria viu sua aprovação despencar. De janeiro até agora, a satisfação dos paulistanos com a administração do tucano caiu 15 pontos percentuais — saiu de 44% e foi para 29%. Por outro lado, a insatisfação cresceu 26 pontos percentuais no mesmo período — em janeiro, era de 13%; hoje chegou a 39%.

A queda da satisfação do paulistano em relação à gestão Doria acontece no momento em que o tucano enfrenta críticas em relação à zeladoria da cidade, como denúncias de buracos nas ruas, defeitos em semáforos e praças e parques mal cuidados. Uma das bandeiras de Doria é o programa Cidade Linda, cujo objetivo era justamente melhorar a zeladoria de São Paulo.

A queda na reprovação do tucano ocorreu também depois de Doria ter sido alvejado pela opinião pública por conta da farinata. O prefeito anunciou a adoção do complemento alimentar para a população pobre – composto por comida doada e próxima ao vencimento – antes mesmo de comunicar e preparar sua equipe.

A pesquisa aponta que Doria tem 29% de ótimo ou bom e 31% consideram a gestão como regular. Apenas 1% não soube responder.

Ainda segundo o Datafolha, 70% dos paulistanos acham que o prefeito fez menos pela cidade do que esperavam. É o índice mais alto da gestão desde que Doria assumiu a Prefeitura. Em outubro, eram 64%. Para 17% da população, o tucano fez o que se esperava dele, enquanto 10% consideram a atuação dele acima das expectativas.

Para realizar o levantamento, o instituto ouviu 1085 moradores de São Paulo na semana passada. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.