19 de abril de 2024
Campo Grande 27ºC

Sérgio Assis acredita que Carlão continua com Delcídio.

A- A+

Após o vereador de Campo Grande, Carlão (PSB), ter afirmado na manhã de ontem, durante sessão da Câmara de Vereadores, que iria se reunir com o pré-candidato a governo do Estado, Nelsinho Trad (PMDB), para uma conversa, o vice-presidente regional do partido, Sérgio Assis, acredita que Carlão não mudará sua posição e continuará apoiando o também pré-candidato ao governo, Delcídio do Amaral (PT). Carlão na última semana garantiu apoio a Delcídio e disse, inclusive, que caso fosse necessário se licenciaria do PSB. Para Carlão, não houve conversas entre os membros do partido para que se chegasse a um consenso referente às alianças no Estado. Nelsinho Trad ofereceu ao presidenciável, Eduardo Campos (PSB), o seu palanque a vagas ao partido na chapa majoritária, para vice-governador e primeira suplência ao Senado. A tratativa foi acordada então entre Nelsinho e o presidente regional do PSB, Murilo Zauith. A decisão gerou certo desconforto entre alguns membros do PSB, pois a sigla, conforme o próprio vereador já havia afirmado, estava bastante dividida entre os três pré-candidatos, que incluí então o tucano Reinaldo Azambuja. Na semana passada, Carlão chegou a dizer que a declaração de apoio a Nelsinho, poderia ter rachado o partido, pois a base do PSB desejava uma aliança com PT. Para Assis, Carlão não irá mudar sua posição,  mesmo depois de conversar com Nelsinho. “Acho difícil Carlão mudar a sua posição, mas em política tudo pode acontecer. Ele é uma pessoa com bom relacionamento. Tudo vai depender dos encaminhamentos da composição da chapa”, afirma. O vice-presidente também lembrou que Carlão possui direitos de seguir com quem acredita ser melhor, e afirma que, quando um pré-candidato não buscar conversações, a tendência é que seguir um outro lado, referindo-se á demora de Nelsinho em buscar diálogo com Carlão, ao contrário de Delcídio que sempre mantém contato com vereador. “Se um não quiser conversar e outro sim, conseqüentemente ele vai participar com quem ele conversou, se um lado nosso não quiser conversar é legítimo ele buscar o outro”, garante. Com relação ao PSB hoje, Assis apenas disse que um partido sempre foi “partido”, e admite que a base do partido pode mesmo seguir Delcídio.“ A gente agradece o PMDB em apoiar Eduardo Campos, ele é um bom nome, terminou seu segundo mandato com 90% de aprovação. Mas não se pode achar que somente pelo apoio a Campos a militância do PSB vai seguir sem ser ouvida”, finalizou Assis. Tayná Biazus